Eu nunca falei de Deus aqui no Blog, nem mesmo para os TUCANOS. Mas, ontem, eu falei DOS TUCANOS, para DEUS em minhas orações. Não vou iniciar nenhuma campanha de E-MAILS para deputados, e nem listas de e-mails para quem quer que seja.
Apenas rogo em minhas orações para que DEUS tenha compaixão daquelas famílias que foram EXPULSAS de seus barracos, sem nenhum comunicado do (des)governo JOSE SERRA/KASSAB. Não tiveram nem a chance de retirarem Alimentos, COMPRADOS com enorme sacrifício (nem é preciso dizer). Uma criança ( as imagens da TV RECORD mostraram) teve GÁS DE PIMENTA aspergido NO COLO DE SUA MÃE (FOI SALVA POR UM GARI).
Revoltante TAMBÉM é a preocupação exclusiva da mídia com a questão do trânsito, esquecendo-se da dura realidade da populaçao carente do Brasil e do vergonhoso déficit habitacional existente. Mas, mais revoltante ainda são os comentários fascistas e preconceituosos de alguns leitores do Estadão sobre o fato, chamando os moradores de "ratos", etc. Vá à pagina http://www.estadao.com.br/
Como disse uma leitora, CARLA:
1- Desapropriação é uma coisa completamente diferente de violencia,é para ficar mesmo indignado com o Kassab falando que era a melhor forma de desapropriação para este caso.
2-Ha um bom tempo venho me revoltando com uma coisa na marginal pinheiros,a nova ponte,que eles querem que seja o cartao postal de São Paulo,não sei quanto a voces,mas eu acho que a cidade nao precisa de uma porra de um cartão postal e sim de moradia,escolaridade,e saude,para por exemplo a favela que existe logo na frente na ponte.
3-A imprensa deve estar louca de ao envez de se preocupar com a situação gravissima,ficar falando sobre o transito,mas talvez seja isso que as pessoas queiram ouvir,como já disse Chcio Buarque ´´morreu na contramão atrapalhando o trafego``.
4-Não se taca bomba em pessoas,isso é simplesmente falta de coração.
Vamos orar e pedir À DEUS que não nos deixe ESQUECER DESSE PARTIDO, nas próximas ELEIÇÕES.
Desocupação da favela Real Parque
Por MORADIA - SP 12/12/2007
Manhã de terça-feira, 11, ocorreu a desocupação da favela Real Parque, localizada no bairro Morumbi em São Paulo. Os moradores foram surpreendidos pela reintegração e relatam agressões da Polícia como o caso de uma mulher que entrou em trabalho de parto devido a violenta ação de despejo. Participaram da repressão - Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Conselho Tutelar, CET, Guarda Civil Metropolitana, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Em nota à imprensa, a assessoria da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE), proprietária do local, disse que a empresa não possui planos de utilização do terreno. E ainda, afirmam que disponibilizaram auxílio "nos primeiros dias de alojamento ou na aquisição de bilhetes para retorno dos moradores à cidade de origem".
Muitos moradores estão desabrigados e desolados, uma vez que o pouco que possuiam será destruído nos próximos dias, sem em troca a empresa ou o governo oferecerem alternativa real de moradia. Entre os desabrigados, há indígenas da etnia Pankararu, os quais foram incorporados pela metrópole como trabalhadores sub-empregados.
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