O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, enviou a O Globo nota em que contesta matéria publicada nesta terça-feira (4) pelo jornal, sob o título "Mesmo proibido, uso de avião é perdoado". No texto, O Globo relata a decisão tomada pela executiva nacional do PT no debate em que esteve em pauta o uso de um avião comercial por Fábio Novo - um dos candidatos à presidência do PT no Piauí.
Segundo o jornal, a executiva considerou que Novo "errou ao usar aviões durante sua campanha pelo estado", mas que, "mesmo assim, não impugnou sua candidatura". Na nota em resposta, Pomar contesta o teor de uma das frases do texto, que diz: "A executiva nacional avaliou, por unanimidade, que, nas duas cidades para onde o candidato se deslocou, ele recebeu poucos votos, e que o uso do jatinho não o favoreceu".
De acordo com o secretário, "esta informação não é verdadeira". "A executiva votou por unanimidade que o candidato desrespeitou o regulamento, tanto por ter usado o avião comercial, quanto por ter recebido recursos de pessoa física não ligada ao PT ou de pessoa jurídica de qualquer espécie".
Segundo a nota, intitulada "O Globo errou", a punição a Novo também foi decidida por voto pela executiva. "Duas propostas foram apresentadas. Foi vitoriosa a apresentada por Joaquim Soriano, que propôs que a executiva nacional fizesse uma advertência ao candidato". A essa informação, Pomar acrescenta: "Ao término da votação, eu fiz um recurso ao Diretório Nacional do PT, contra a decisão majoritária da comissão executiva nacional".
Leia abaixo a íntegra da nota
O Globo errou
O jornal O Globo publicou, na sua edição de terça-feira 4/12, uma informação totalmente incorreta. Numa matéria intitulada "Mesmo proibido, uso de avião é perdoado", O Globo relata o debate sobre o uso de um avião comercial por Fábio Novo, um dos candidatos à presidência do PT Piauí.
Segundo O Globo, "a executiva nacional avaliou, por unanimidade, que nas duas cidades para onde o candidato se deslocou ele recebeu poucos votos e que o uso do jatinho não o favoreceu".
Esta informação não é verdadeira.
A executiva votou por unanimidade que o candidato desrespeitou o regulamento, tanto por ter usado o avião comercial, quanto por ter recebido recursos de pessoa física não ligada ao PT ou de pessoa jurídica de qualquer espécie.
Em seguida, foi a voto qual seria a punição. Duas propostas foram apresentadas.
Foi vitoriosa a proposta apresentada por Joaquim Soriano, que propôs que a executiva nacional fizesse uma advertência ao candidato.
Entre os argumentos utilizados por Soriano e outros, estão os citados na matéria.Foi derrotada a proposta de cassação da candidatura.
Apesar da punição estar prevista explicitamente no regulamento, ela só recebeu 5 votos, dos seguintes membros da comissão executiva nacional do PT: Iriny Lopes, Neila Batista, Renato Simões, Rosângela Rigo e Valter Pomar.
Ao término da votação, eu fiz um recurso ao Diretório Nacional do PT, contra a decisão majoritária da comissão executiva nacional.
Considero que se o regulamento do PED é explícito ao definir tanto a infração quanto a pena; e se a executiva nacional considera que o candidato Fábio Novo cometeu a infração; então a única decisão que a CEN poderia adotar era aplicar o regulamento.
Valter Pomar
Secretário de relações internacionais do PT
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