quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

GRAVES E ABUSIVAS


A senadora Marisa Serrano -PSDB condenou a indiferença e negligência das autoridades paraenses no caso da jovem de 15 anos, que foi estuprada várias vezes em Abaetetuba. De acordo com a 1ª vice-presidente do PSDB, é um absurdo um estado governado por uma mulher [Ana Júlia Carepa (PT)] estar envolvido em um “
escândalo” que envolve a responsabilidade de uma secretária de Justiça e Segurança, de uma delegada e uma juíza, sem que isso tenha provocado protestos generalizados das entidades que combatem o preconceito e a violência contra as mulheres. “O fato de estar na escala de comando mulheres detentoras de instrumentos de poder torna o caso ainda mais grave”
, reprovou.

A senadora disse esperar que o caso não caia na “cortina de silêncio” sem que haja punições.

Zenaldo: mulheres com homens em cadeia é praxe no estado do PARÁ (Governado pelo PT)

“O fato é muito mais grave do que imaginávamos. Além disso, infelizmente esse episódio não é uma exceção, mas uma praxe no estado”, constatou o Líder da Minoria, deputado Zenaldo Coutinho PSDB (PA), também membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Ministério da Justiça.



Mário Couto- PSDB suspeita que jovem foi torturada por autoridades

O senador Mário Couto- PSDB (PA) levantou ontem a suspeita de que a menina presa no Pará em uma cela com 20 homens foi torturada por “alguma autoridade”. O parlamentar disse acreditar que “seria impossível” que o delegado ou os policiais deixassem com os presos o facão usado para cortar o cabelo da menor. “Os presos não fizeram aquilo sozinho, e isso tem de ser investigado”, protestou o senador, que mais uma vez criticou os erros cometidos pela administração da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT).

“É muito clara a Constituição do Pará, que obriga o estado a criar mecanismos de proteção às mulheres e às crianças, a garantir a imagem social da mulher como trabalhadora, mãe e cidadã e a assegurar aos presos o respeito, a integridade física e moral”, lembrou o senador.

“Temos que tomar, exatamente, esse tipo de atitude. Caso contrário, centenas e milhares de outras crianças vão conviver nas celas com homens e eu não duvido que neste momento estejam”, advertiu.


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Ontem, 16/01/2008 uma Garota de 14 anos passou noite em presídio de homens no RS , GOVERNADO POR UMA MULHER, YEDA CRUSIUS do PSDB

Uma adolescente de 14 anos passou a noite de terça-feira (15) na Colônia Penal de Charqueadas (55 km de Porto Alegre) junto com dois presos.

A menina foi até a penitenciária a pedido do cunhado para levar drogas e R$ 50 a amigos que cumprem pena no lugar, de acordo com a polícia.

Segundo o delegado Pedro Urdangarin, que investiga o caso, o cunhado, que está preso na Penitenciária Estadual do Jacuí (que integra o complexo de sete presídios de Charqueadas), telefonou de um celular de dentro do presídio para a adolescente, pedindo que fizesse um favor: levar drogas e dinheiro até o local.

A menina foi pega em sua casa, em Porto Alegre, por um taxista, levada até um traficante, onde recebeu uma sacola contendo cocaína, maconha e crack, e desembarcou a poucos metros da entrada do presídio.

Ela foi orientada a ultrapassar uma cerca onde os presos a aguardavam. "A colônia penal tem 500 hectares, tem muito mato em volta, o que facilita o acesso. Os presos moram em casas para seis pessoas e não em um prédio com celas. Ela entrou por uma plantação de milho e encontrou os dois presos, se interessou por um deles e passou a noite lá", diz Urdangarin.

Segundo o depoimento da menina, ela não fez sexo com o presidiário. "Ela disse que passaram a noite conversando e se beijaram. O exame médico a que foi submetida confirmará se houve relação sexual."

Por volta das 6h desta quarta-feira, a menina deixou a penitenciária e pediu carona a um caminhão de entregas que estava saindo do presídio. Ela comentou com o motorista que tinha passado a noite na penitenciária e, então, ele a levou para a delegacia.

Urdangarin diz que sistematicamente há problemas na colônia penal e que essa não é a primeira vez que um adolescente passa a noite lá.

Segundo ele, há cerca de quatro meses um menino ficou na penitenciária por 15 dias.

A Polícia Civil investiga como a menina entrou e conseguiu permanecer no presídio sem ser vista pelos funcionários e como o cunhado teve acesso a um celular no outra prisão. A Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) abriu uma sindicância para apurar se houve envolvimento de servidores.

O superintendente do órgão, Bruno Trindade, diz que a colônia penal tem entre oito e dez funcionários que trabalham no turno da noite. Segundo ele, o governo desativará a colônia penal, que abriga hoje 275 detentos, em breve. A capacidade é para 200.

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