domingo, 13 de janeiro de 2008

Objetivo de golpe era prejudicar Lula, diz Chávez

Tem razão Chavez ao fazer tal afirmação. Isso até justifica a IDOLATRIA dos oposicionistas brasileiros (Senadores do DEM & PSDB) à causa Chavez (a DERROTA DELE) e seus MIQUINHOS AMESTRADOS (Blogs). Não é de hoje que esses MIQUINHOS vivem publicando em seus blogs, tudo que é contra Chavez. Ainda hoje vi, num desses Blogs, se não me engano, com um nome esquisito: NARIZ MELADO, ou MELECADO, não sei ao certo. Mas de fato, lá está estampado que as reféns libertadas pelo Chavez, haviam feito as unhas, os cabelos e estavam com uma aparência excelente. Ora, a intenção desse MIQUINHO é afirmar, ou querer afirmar, que as reféns estavam comendo o pão que o diabo amassou, e foram obrigados a se ajeitarem para a imprensa.

Presidente venezuelano faz declaração ao fundar partido em ano de eleições regionais.

O presidente venezuelano Hugo Chávez disse neste sábado que o frustrado golpe de Estado de 2002 contra seu governo tinha como objetivo impedir a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Se nos batem, batem na Bolívia, batem até no Brasil, apesar do seu tamanho (...) O golpe de Estado contra mim tinha como objetivo afetar a candidatura do Lula, para ativar o efeito dominó contra-revolucionário na América Latina (...) mas não conseguiram", disse.

A declaração foi feita durante o Congresso de fundação do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

O presidente Hugo Chávez, afirmou também que seu projeto de revolução não pode depender somente de uma pessoa e que sua "carta" para a reeleição já foi perdida.

"Uma revolução não pode depender de um só homem, ou de uma mulher, de uma vanguarda (...) deve pertencer à massa da população", disse Chávez neste sábado, ao fundar o "partido da revolução".

Chávez disse que deixará a presidência em 2013, quando termina seu mandato, mas não descartou a possibilidade de aplicar uma emenda constitucional para aprovar a reeleição sem limites de candidaturas, umas das principais propostas da reforma constitucional rejeitada no referendo em dezembro.

"Eu vou embora em 2 fevereiro de 2013. Andam falando de uma emenda constitucional, eu não sei. Já não depende de mim", disse. "Fiz uma proposta que não foi aprovada (referendo). Eu já joguei e perdi, não vou jogar mais esta carta".

Outra possibilidade do governo para aprovar a reeleição é a partir de um novo referendo que poderia ser convocado pelo Parlamento ou por meio da coleta de assinaturas de um grupo de eleitores.

A fundação do PSUV foi limitada ao discurso do presidente. Não houve eleição dos representantes estaduais do partido, como estava previsto, e tampouco se discutiu as linhas gerais do estatuto partidário.

Com o Congresso instalado, a partir de agora devem ser realizadas novas assembléias em que serão definidos temas como a ideologia e os mecanismos de seleção dos candidatos do PSUV às eleições regionais do mês de novembro.

Poder regional

Chávez "refunda" o PSUV com vistas nas eleições regionais, em que se definirá a nova estrutura política do país. Atualmente 22 dos 24 estados do país são governados por aliados do governo.

"Só faltam dez meses (de campanha). Estamos obrigados a ganhar as eleições e ganhar bem (...) de maneira inquestionável, que seja uma montanha de votos", pediu Chávez a cerca de 1,7 mil delegados que participaram do evento.

Depois da derrota no referendo, Chávez realizou uma reforma ministerial com a promessa de realizar uma gestão eficiente obedecendo aos chamados três R´s que são: revisão, 'reimpulso' e retificação.

Chávez voltou a associar o regresso da oposição nos Estados à instalação de uma guerra no país e afirmou que a "máquina imperial dos Estados Unidos" seria quem financiaria seus adversários.

"Imaginem-se qualquer opositor de prefeito de Caracas (...) imaginem eles governando Táchira, fronteira com a Colombia, com todos os paramilitares e gringos aqui (...) O que aconteceria aqui é uma guerra, porque eles virão por mim outra vez (...) utilizarão a violência para partir o país por ordem do império", disse.

Chávez pediu que seu partido se afaste do "clientelismo e populismo" e propôs a união dos partidos e movimentos sociais de esquerda do continente para defender-se de uma "agressão imperialista".

Do Brasil, participam do Congresso representantes do PT, PC do B e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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