MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
Ao menos duas crianças passaram mal após consumir leite do programa Viva Leite, do governo do Estado de São Paulo, em Cedral (427 km de SP), segundo a prefeitura da cidade. Outras crianças também podem ter tido sintomas como ânsia, vômito e diarréia. Nenhuma, porém, foi internada.
Cerca de 15 famílias beneficiadas pelo programa estadual (a distribuição do leite é feita pelas prefeituras) fizeram reclamações sobre a qualidade do produto distribuído em pelo menos dois municípios da região de São José de Rio Preto.
Em Cedral, a prefeitura foi informada que crianças que consumiram o produto, distribuído em 28 de dezembro, passaram mal após a volta do feriado de Ano Novo.
O mesmo problema foi constatado na cidade vizinha de Tabapuã. A prefeitura do município informou que ao menos seis litros de leite estavam estragados, o que foi percebido quando as mães foram ferver o produto.
Segundo a assistente social de Cedral Mara Perosin Rodrigues, gestora do programa na cidade, o prazo de validade do leite entregue às famílias não era vencido e, aparentemente, não tinha problemas.
"Muitas mães buscam o leite e depois vão passear. Como era um dia muito quente, pode ser que tenha estragado", disse.
O leite foi produzido e envasado pela empresa Matilat (Laticínio Matinal Ltda), de Catanduva. A empresa disse que o produto foi liberado por fiscais do Ministério da Agricultura.
Um caminhão levou os produtos para Cedral (onde 172 litros foram distribuídos), Tabapuã (832 litros), Catiguá (196) e Uchuôa (1.180) --a reportagem não confirmou se houve reclamações nas outras cidades.
Pessoas beneficiadas pelo programa em Catanduva também se queixaram, na última semana, em um posto de saúde local, que o produto distribuído no município estava azedo.
Uma servidora, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que os saquinhos, quando chegam ao posto (de onde são distribuídos), ficam armazenados em caixas fora da geladeira por falta de espaço --a Folha não encontrou o responsável pelo posto para comentar o caso. Fora de locais refrigerados, o produto deve ser consumido em até duas horas.
A Matilat disse que o problema foi isolado e que já providenciou a reposição do produto. Informou que irá apurar se a temperatura do caminhão que transportou os saquinhos era ideal --menor do que 7ºC.
A Secretaria da Agricultura informou que a Matilat é fornecedora do programa há três anos e que, até então, não haviam sido registrados problemas na distribuição do leite. Disse que vai apurar o caso.
Em todo o Estado, 10,8 milhões de litros de leite são distribuídos, em saquinhos, para 720 mil famílias que recebem até dois salários mínimos.
da Agência Folha
Ao menos duas crianças passaram mal após consumir leite do programa Viva Leite, do governo do Estado de São Paulo, em Cedral (427 km de SP), segundo a prefeitura da cidade. Outras crianças também podem ter tido sintomas como ânsia, vômito e diarréia. Nenhuma, porém, foi internada.
Cerca de 15 famílias beneficiadas pelo programa estadual (a distribuição do leite é feita pelas prefeituras) fizeram reclamações sobre a qualidade do produto distribuído em pelo menos dois municípios da região de São José de Rio Preto.
Em Cedral, a prefeitura foi informada que crianças que consumiram o produto, distribuído em 28 de dezembro, passaram mal após a volta do feriado de Ano Novo.
O mesmo problema foi constatado na cidade vizinha de Tabapuã. A prefeitura do município informou que ao menos seis litros de leite estavam estragados, o que foi percebido quando as mães foram ferver o produto.
Segundo a assistente social de Cedral Mara Perosin Rodrigues, gestora do programa na cidade, o prazo de validade do leite entregue às famílias não era vencido e, aparentemente, não tinha problemas.
"Muitas mães buscam o leite e depois vão passear. Como era um dia muito quente, pode ser que tenha estragado", disse.
O leite foi produzido e envasado pela empresa Matilat (Laticínio Matinal Ltda), de Catanduva. A empresa disse que o produto foi liberado por fiscais do Ministério da Agricultura.
Um caminhão levou os produtos para Cedral (onde 172 litros foram distribuídos), Tabapuã (832 litros), Catiguá (196) e Uchuôa (1.180) --a reportagem não confirmou se houve reclamações nas outras cidades.
Pessoas beneficiadas pelo programa em Catanduva também se queixaram, na última semana, em um posto de saúde local, que o produto distribuído no município estava azedo.
Uma servidora, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que os saquinhos, quando chegam ao posto (de onde são distribuídos), ficam armazenados em caixas fora da geladeira por falta de espaço --a Folha não encontrou o responsável pelo posto para comentar o caso. Fora de locais refrigerados, o produto deve ser consumido em até duas horas.
A Matilat disse que o problema foi isolado e que já providenciou a reposição do produto. Informou que irá apurar se a temperatura do caminhão que transportou os saquinhos era ideal --menor do que 7ºC.
A Secretaria da Agricultura informou que a Matilat é fornecedora do programa há três anos e que, até então, não haviam sido registrados problemas na distribuição do leite. Disse que vai apurar o caso.
Em todo o Estado, 10,8 milhões de litros de leite são distribuídos, em saquinhos, para 720 mil famílias que recebem até dois salários mínimos.
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