quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Zonas urbanas não oferecem risco de febre amarela, apesar da MÍDIA INSISTIR COM SEUS MICOS

Apesar do tremendo esforço da MÍDIA em desinformar sobre tudo com objetivos políticos, as cidades estão livres da febre amarela. Ainda ontem vi uma reportagem no SBT, sobre o aparecimento de 02 MICOS mortos na região metropolitana de BELO HORIZONTE. Até foto das carcaças do animal foram mostradas. No final da "reportagem" o "repórter" concluiu que TODOS OS MINEIROS DEVERIAM SER VACINADOS IMEDIATAMENTE, visto que em GOIAS, havia um surto de febre amarela. DESCOBRIU-SE o MUNDO. Aliás, desde que o mundo é mundo, GOIÁS é um território onde a febre amarela é endêmica, pois lá vive o principal hospedeiro da doença: O MACACO. GRAÇAS À DEUS. Já pensou se os MACACOS FOREM EXTINTOS? NEM POR ISSO há a necessidade de VACINAÇÃO EM MASSA como reza a CARTILHA DA MÍDIA GOLPISTA.

Desde o início de dezembro, as secretarias de saúde dos estados notificaram 26 pessoas com suspeita de contaminação por febre amarela, com a confirmação de apenas três casos, sendo dois óbitos de pessoas com provável infecção em zona de mata de Goiás e um caso que evoluiu para a cura com local provável de infecção no Mato Grosso do Sul.

O Brasil não tem casos de febre amarela urbana desde 1942 e desde 2003 a ocorrência da doença vem caindo gradativamente. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, a hipótese de um retorno do tipo urbano da febre está descartada e os casos recentes tiveram contaminação apenas em áreas de florestas e matas, sem serem vacinadas.

O Ministério da Saúde tomou todas as medidas preventivas para evitar a incidência da doença antes mesmo da confirmação de casos sob investigação. Uma grande barreira sanitária nas áreas de risco, protegendo estados e municípios contra a febre amarela, foi montada.

Em 2007, a média mensal de despacho para vacinação de rotina foi de 961 mil doses por mês, num total de 11,5 milhões. Em janeiro deste ano, o governo federal enviou para todo Brasil 3,23 milhões de doses de vacina.

O Ministério da Saúde também orienta que apenas procure os postos de saúde para tomar vacina pessoas que morem ou forem visitar as áreas de risco e que nunca tenham se vacinado ou foram vacinadas antes de 1999. A vacina assegura 100% de imunização, após o décimo dia de aplicação. Essa proteção dura dez anos e o seu reforço durante este período não é necessário, nem recomendado.

"O Brasil é o maior produtor mundial de vacina contra a febre amarela e os postos de saúde estão sendo abastecidos e as autoridades sanitárias, preparadas para atender a quem realmente precisa tomar a vacina", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Transmissão - A Febre Amarela Silvestre ocorre somente em áreas de matas, em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam os primatas, hospedeiros do vírus e, depois, o homem. Prevenir o mosquito, cuja reprodução está ligada ao ambiente silvestre, é impossível. Eles fazem parte da natureza.

A febre amarela é sempre transmitida pelo mosquito contaminado. Não há possibilidade de contágio no contato com doentes. Os sintomas que levam a suspeita da doença iniciam com febre, dor de cabeça, dor no corpo evoluindo com hemorragia e pele e olhos amarelados. Nessa situação, o paciente deve procurar um serviço de saúde.

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