Os ministros Franklin Martins (comunicação Social), general Jorge Armando Felix (Segurança Institucional) e Dilma Rousseff (Casa Civil) concederam nesta quarta-feira (6) entrevista coletiva na qual forneceram informações completas sobre o uso dos cartões corporativos do governo.
As informações fornecidas pelos ministros derrubaram a quase totalidade das insunações levantadas pela oposição e pela imprensa sobre a suposta "farra" promovida com os cartões corporativos. Ficou patente também a irresponsabilidade da imprensa que divulgou informações que jamais poderiam ter sido divulgadas pois colocam em risco a segurança do presidente, seus familiares, autoridades e convidados da presidência.
"Não há uma única investigação do TCU que constate grave irregularidade no uso dos cartões", disse a ministra Dilma Roussef durante a coletiva.
Ela explicou os critérios administrativos que regulam o uso do cartão, lembrou que o governo e órgãos como o TCU (Tribunal e Contas da União) e CGU (Controladoria Geral da União) fiscalizam os gastos feitos com os cartões e ressaltou que no governo Lula a ampliação no uso dos cartões foi seguida da diminuição das despesas e aumento da transparência. Munida de números, a ministra da Casa Civil comemorou a redução de despesas de pronto pagamento de R$ 213 milhões em 2001 para R$ 177 milhões em 2007.
Segundo Dilma, mesmo o cartão tendo sido criado durante o governo FHC, foi só a partir de 2003, quando Lula assume o governo que o uso dos cartões --que dão mais transparência aos gastos governamentais-- passou a ser levado a sério.
A ministra sugeriu que esta mesma transparência seja estendida a governos estaduais e municípios.
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