A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil da presidência da República, venceu o debate travado com a oposição durante depoimento que se arrastou por mais de oito horas na Comissão de Serviço e Infra-Estrutura do Senado.
Ela entrou na sala da Comissão como suspeita de ter encomendado um dossiê sobre despesas sigilosas do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Saiu como a heroína que aos 19 anos de idade foi presa e torturada por agentes da ditadura militar de 1964, e mesmo assim não dedurou ninguém.
Dilma tem uma dívida impagável com José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado. Foi ele, logo no início do da sessão da comissão, que lembrou uma entrevista concedida por Dilma à Folha de S. Paulo a respeito de sua militância contra a ditadura.
Na entrevista, Dilma disse que mentiu quando presa e interrogada - e assim ajudou a salvar companheiros perseguidos pela ditadura. Agripino elogiou a atitude de Dilma na ocasião, mas sugeriu que ela não procedesse da mesma forma diante dos senadores.
Foi o que bastou. Dilma pegou o pião na unha, subiu no palco, ficou com dois metros de altura e por antecipação engoliu com farofa e tudo seus eventuais desafetos. A resposta que deu a Agripino foi aplaudida intensamente por correligionários e adversários. E baixou o ânimo desses últimos.
"Ela é Dilmais!", escreveu um senador em bilhete que passou de mão em mão. Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Senado, comentou baixinho com um dos seus colegas: "Acabou, acabou. Ela já ganhou essa parada".
A partir daquele momento, os senadores de oposição começaram a se preocupar mais com o Programa de Aceleração do Crescimento do que com o dossiê. E os que acossaram Dilma com perguntas sobre o dossiê o fizeram de forma branda e respeitosa como se temessem levar o banho que Agripino levou.
Outro dia, o governador de São Paulo José Serra (PSDB), aspirante à vaga de Lula, alertou seus companheiros de partido: "Se continuarem tratando a Dilma dessa forma ela acabará emplacando como candidata. E com chances reais de vencer".
A advertência de Serra, hoje, ganhou mais robustez.
Ela entrou na sala da Comissão como suspeita de ter encomendado um dossiê sobre despesas sigilosas do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Saiu como a heroína que aos 19 anos de idade foi presa e torturada por agentes da ditadura militar de 1964, e mesmo assim não dedurou ninguém.
Dilma tem uma dívida impagável com José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado. Foi ele, logo no início do da sessão da comissão, que lembrou uma entrevista concedida por Dilma à Folha de S. Paulo a respeito de sua militância contra a ditadura.
Na entrevista, Dilma disse que mentiu quando presa e interrogada - e assim ajudou a salvar companheiros perseguidos pela ditadura. Agripino elogiou a atitude de Dilma na ocasião, mas sugeriu que ela não procedesse da mesma forma diante dos senadores.
Foi o que bastou. Dilma pegou o pião na unha, subiu no palco, ficou com dois metros de altura e por antecipação engoliu com farofa e tudo seus eventuais desafetos. A resposta que deu a Agripino foi aplaudida intensamente por correligionários e adversários. E baixou o ânimo desses últimos.
"Ela é Dilmais!", escreveu um senador em bilhete que passou de mão em mão. Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Senado, comentou baixinho com um dos seus colegas: "Acabou, acabou. Ela já ganhou essa parada".
A partir daquele momento, os senadores de oposição começaram a se preocupar mais com o Programa de Aceleração do Crescimento do que com o dossiê. E os que acossaram Dilma com perguntas sobre o dossiê o fizeram de forma branda e respeitosa como se temessem levar o banho que Agripino levou.
Outro dia, o governador de São Paulo José Serra (PSDB), aspirante à vaga de Lula, alertou seus companheiros de partido: "Se continuarem tratando a Dilma dessa forma ela acabará emplacando como candidata. E com chances reais de vencer".
A advertência de Serra, hoje, ganhou mais robustez.
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