quarta-feira, 4 de junho de 2008

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Sábado, 10 de novembro de 2007, 14:03 Online

http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid78630,0.htm

Denise Abreu recebe dossiê com denúncias e pede apuração

Ex-diretora da Anac afirma que documento, entregue em sua casa, contém 'graves e infundadas informações'

Elvis Pereira, do estadao.com.br

SÃO PAULO - A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu quer que a Polícia Federal de São Paulo investigue a origem de um suposto dossiê contra ela. O documento contém "graves e infundadas 'informações' envolvendo" Denise e teria sido entregue em sua casa na capital paulista nesta semana. A solicitação foi protocolada na sexta-feira, 9.



Em nota, a assessoria da ex-diretora revelou que o dossiê sugere que Denise teria contas bancárias no Uruguai e apresenta dados sobre operações financeiras referentes a setembro, outubro e novembro do ano passado. O documento traz ainda extratos de cartões de créditos, um MasterCard Gold e um American Express, que teriam sido usados por ela em compras efetuadas em lugares sofisticados.




No texto, a assessoria desmente a existência das contas e dos cartões de crédito. "Não imaginava que buscar sempre primar pela estrita legalidade me traria tantos inimigos. Esta sempre foi minha conduta", defende-se Denise no comunicado. Ela se diz "consternada" e "vítima de um roteiro de filme, não só de terror, como surrealista".



Também há informações no dossiê sobre Jorge Luiz Brito Velozo, ex-diretor da Anac, e José Anchieta Moreira Hélcias, diretor de Relações Governamentais do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.



Erros



De acordo com a assessoria, o dossiê acumula erros, como palavras em inglês e português misturadas. Um das supostos despesas apresentadas teria ocorrido no "Maria Bonita Spa", em 30 de setembro do ano passado. Mas, segundo a nota, nesta data Denise, então diretora da Anac, estaria concedendo entrevistas coletivas a respeito do acidente com o Boeing da Gol, que aconteceu um dia antes.



A defesa da ex-diretora trabalha com duas hipóteses: a elaboração do documento para a prática de crimes como extorsão, difamação, calúnia; ou a real existência de contas, porém abertas sem a permissão de Denise. "Temos motivos para acreditar que inúmeras cópias desse dossiê aloprado já tenham sido distribuídas", afirmou o advogado da ex-diretora, Roberto Podval.

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