
PSDB nacional cria força-tarefa para salvar Yeda
O diretório nacional do PSDB iniciou uma força-tarefa para ajudar o governo gaúcho a resolver a sua pior crise política, que se agravou nos últimos dez dias. O tucanato abriu uma frente de negociação com partidos aliados, enquanto congressistas visitarão o Estado para discutir com a governadora Yeda Crusius (PSDB) como reverter a crise ainda em tempo de salvar alianças para as eleições, jogando, mais uma vez, a sujeira por debaixo do tapete.
Pressionada, Yeda prometeu mudar de atitude para amenizar a principal crítica de deputados da base aliada, que reclamam de seu distanciamento. Fala-se até EM CANONIZAÇÃO.
"A governadora está mostrando mais disposição para conversar com deputados", disse ontem o porta-voz Paulo Fona.
O gabinete de transição tem acenado a partidos aliados com mais espaço e participação nas decisões. Em troca, quer que partidos da base assinem uma "carta de compromisso".
No Palácio Piratini há quem reclame do abandono do PSDB nacional. À Folha Yeda disse que tem recebido "toda a energia" do partido. Segundo a senadora Marisa Serrano (MS), vice-presidente do PSDB, representantes da Executiva Nacional estarão no RS neste fim de semana para ajudar Yeda.
A governadora enfrenta seu momento mais delicado em quase 18 meses de mandato. A crise se agravou com a divulgação de uma conversa entre o vice-governador, Paulo Feijó, e o ex-chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. No diálogo, Busatto diz que estatais são usadas para financiamento de campanhas.
Yeda Crusius chegou ao governo prometendo mundos e fundos. Seguindo o "modus operandi" do TUCANATO NACIONAL, em vez de enfrentar os problemas administrativos com competência e coragem, errou feio na operação política, ao seguir uma cartilha conhecida, ditada pelos companheiros do partido em São Paulo: Alckmin e suas IMPLICAÇÕES COM A FRANCESA ALSTON .
Para tomar de assalto o Palácio Piratini, Yeda, apesar do discurso de moralidade e renovação, aliou-se a um grupo que tinha no currículo tudo aquilo que, se eleita, ela prometia combater: corrupção, fisiologismo, irresponsabilidade administrativa.
Taí o resultado: YEDA, HOJE, frequenta diariamente as PÁGINAS POLICIAIS!
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