Acuado pela Operação Santa Tereza, que o citou em esquema de desvio de verbas do BNDES, o prefeito Alberto Mourão (PSDB), de Praia Grande (SP), afirma não ter ligação com o grupo de Paulinho da Força (PDT-SP)
Ele joga a culpa em seu próprio assessor especial de gabinete, Jamil Issa Filho.
Tenta se safar com a falsa lamentação: "É como se eu tivesse tomado um soco no estômago... quando você vê que aconteceu na sua ante-sala, né?".
O tucano é alvo de procedimento no Tribunal Regional Federal. Seus advogados, Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga, entregaram ao tribunal 11 documentos que, segundo eles, atestam a regularidade do empréstimo que Mourão tomou ao BNDES - R$ 123 milhões, dos quais R$ 40 milhões foram liberados para 12 obras na cidade que administra pela terceira vez.
Parcela desse valor foi repartida entre integrantes da organização, inclusive Paulinho, segundo a Polícia Federal.
"Ficou clara a participação de Paulinho e Mourão na organização criminosa", diz a PF.
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