Num dos vários rompantes contra o marido, Cristina teria disparado:
"La presidenta soy yo, carajo!" (A presidente sou eu, caralho!)
Esta teria sido uma das várias furiosas frases que a presidente Cristina Kirchner teria disparado nos últimos dias contra seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner. O motivo: a intromissão excessiva do "primeiro-cavalheiro" nas decisões de seu governo. Mais especificamente, o elevado protagonismo de Kirchner no conflito do governo da esposa com os ruralistas.
A frase, divulgada pelo jornal "Perfil", foi a manchete do periódico. "Eles quase nem conversam mais (...) e quando o fazem, Cristina explode", relata uma fonte citada pelo jornal. Segundo o "Perfil", vários caciques do governista Partido Justicialista (Peronista) estão preocupados com a "fragilidade emocional" da presidente.
"Notícias", a principal revista de informação semanal do país, citando fontes do círculo íntimo dos Kirchner, destaca que as "gritarias" tornaram-se costumeiras entre as duas pessoas mais poderosas do país. "Você se faz de valentão, mas os custos, quem paga, sou eu!", teria acusado Cristina.
O governo conseguiu aprovar na Câmara de Deputados o polêmico projeto de lei que determina o aumento dos impostos sobre as exportações agrícolas, pivô da crise com os ruralistas. Apesar da aprovação, a vitória do governo foi apertada, sinalizando um crescente enfraquecimento da presidente, que por causa da crise com os ruralistas, sofreu uma fuga de aliados.
A tensão no peronismo havia sido potencializada dias antes por Kirchner, que telefonou pessoalmente a deputados vacilantes para forçá-los a votar pela esposa. Alguns cederam, enquanto que outros reafirmaram a dissidência. Kirchner até ameaçou ir às galerias da Câmara para intimidar os parlamentares durante a votação.
A crise com os agricultores, que acumula 120 dias, gerou a disparada da inflação, a redução do consumo e a queda abrupta da popularidade da presidente. O ego da presidente também teria sido abalado pela crise, já que analistas e a população consideram que o verdadeiro poder é seu marido, deixando de lado a idéia predominante no início do ano, que indicava que a administração era "bicéfala", compartilhada meio a meio por ambos os cônjuges.
Os próprios ministros de Cristina (a maioria herdados de Kirchner) não colaboram, já que costumam chamar o ex-presidente de "presidente", como se ela não existisse. Comentaristas políticos e os representantes da oposição ironizam com a frase "Cristina no governo, Kirchner no poder".
A confiança no governo, enquanto isso, despenca. Segundo o relatório mensal da Universidade Di Tella, o índice de confiança caiu 9% em junho em relação a maio. Em uma escala de 0 a 5 pontos, Cristina só conta com 1,21 ponto.
A frase, divulgada pelo jornal "Perfil", foi a manchete do periódico. "Eles quase nem conversam mais (...) e quando o fazem, Cristina explode", relata uma fonte citada pelo jornal. Segundo o "Perfil", vários caciques do governista Partido Justicialista (Peronista) estão preocupados com a "fragilidade emocional" da presidente.
"Notícias", a principal revista de informação semanal do país, citando fontes do círculo íntimo dos Kirchner, destaca que as "gritarias" tornaram-se costumeiras entre as duas pessoas mais poderosas do país. "Você se faz de valentão, mas os custos, quem paga, sou eu!", teria acusado Cristina.
O governo conseguiu aprovar na Câmara de Deputados o polêmico projeto de lei que determina o aumento dos impostos sobre as exportações agrícolas, pivô da crise com os ruralistas. Apesar da aprovação, a vitória do governo foi apertada, sinalizando um crescente enfraquecimento da presidente, que por causa da crise com os ruralistas, sofreu uma fuga de aliados.
A tensão no peronismo havia sido potencializada dias antes por Kirchner, que telefonou pessoalmente a deputados vacilantes para forçá-los a votar pela esposa. Alguns cederam, enquanto que outros reafirmaram a dissidência. Kirchner até ameaçou ir às galerias da Câmara para intimidar os parlamentares durante a votação.
A crise com os agricultores, que acumula 120 dias, gerou a disparada da inflação, a redução do consumo e a queda abrupta da popularidade da presidente. O ego da presidente também teria sido abalado pela crise, já que analistas e a população consideram que o verdadeiro poder é seu marido, deixando de lado a idéia predominante no início do ano, que indicava que a administração era "bicéfala", compartilhada meio a meio por ambos os cônjuges.
Os próprios ministros de Cristina (a maioria herdados de Kirchner) não colaboram, já que costumam chamar o ex-presidente de "presidente", como se ela não existisse. Comentaristas políticos e os representantes da oposição ironizam com a frase "Cristina no governo, Kirchner no poder".
A confiança no governo, enquanto isso, despenca. Segundo o relatório mensal da Universidade Di Tella, o índice de confiança caiu 9% em junho em relação a maio. Em uma escala de 0 a 5 pontos, Cristina só conta com 1,21 ponto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário