terça-feira, 30 de setembro de 2008


Cotovelada

Com a proximidade das eleições, esquentou a disputa por atenção entre os candidatos a vereador que acompanham Alckmin. Na briga por um lugar mais próximo do tucano durante a caminhada, o vereador e candidato à reeleição Adilson Amadeu, do PTB, perdeu a paciência e acertou uma forte cotovelada na barriga do também candidato a vereador Yusif Ali Chain, do PSDB. Amadeu precisou ser acalmado pelos assessores de Alckmin e Chain resolveu tomar distância da confusão por um tempo.



convite a Kassab para 2010

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou ontem que tenha oferecido ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) a chance de sair candidato a governador em 2010 em uma aliança com os tucanos. Kassab fez a afirmação domingo, durante debate na TV Record. "Com todas as letras: é mentira. Eu jamais faria isso", afirmou Alckmin, depois de uma caminhada pela Rua da Mooca, na zona leste da cidade.

O tucano admitiu que errou nesta campanha.

O tucano disse que o PSDB não abriria mão de ter um candidato próprio a governador em 2010. Segundo Alckmin, o DEM teria lhe oferecido apoio para uma candidatura em 2010, em troca de sua desistência de concorrer à Prefeitura. O acordo teria sido rejeitado por Alckmin. "Comigo não tem essas coisas de cúpula, de acordo", justificou. "O PSDB é quem decide."

Alckmin admitiu que antes das eleições houve negociações para que o DEM pudesse indicar um candidato a vice na chapa do PSDB. "Conversar é sempre bom", disse. "Como o PTB tem a candidatura do vice, poderia ser outro partido."

O tucano minimizou o fato de ter aumentado a diferença de pontos entre ele e Kassab nas últimas pesquisas de intenções de votos. Para Alckmin, "está tudo na margem (de erro)". O candidato tentará reverter a situação nesta última semana de campanha usando o argumento de que é o mais forte para vencer a candidata do PT, Marta Suplicy, no segundo turno. "Não digo que Kassab não tem chance de ganhar da Marta, mas nós temos muito mais."

Pela primeira vez, Alckmin admitiu ter errado em sua campanha. Questionado se havia algum equívoco ou ressentimento ao final da etapa, respondeu: "Certamente, tivemos problemas de comunicação. Tivemos de fazer uma mudança (de marqueteiro) em plena campanha." No dia 10, depois de sucessivas quedas nas pesquisas de intenções de voto, Alckmin substituiu o marqueteiro Lucas Pacheco por Raul Lima.

Desde a troca, Alckmin adotou uma atitude mais agressiva em relação ao adversário, Kassab.

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