quinta-feira, 4 de setembro de 2008

DA SÉRIE "O DESMANCHA PRAZERES"

Para os DEMOS-TUCANOS em festa, tal qual PINTO NO LIXO, tenho o PRAZER DE ANUNCIAR QUE:


Inflação cai em agosto para consumidores de menor renda

O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para os consumidores de menor renda familiar (até 2,5 salários mínimos), registrou deflação de 0,34% em agosto.

A informação foi divulgada hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Este é o menor resultado desde junho de 2006. A pesquisa foi realizada nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife.

De acordo com a FGV, a queda nos preços dos alimentos entre julho e agosto foi a principal causa do recuo da taxa. O economista André Braz, coordenador da pesquisa, explicou que boa parte desses alimentos, como a farinha de trigo e o óleo de soja, são derivados de commodities internacionais e apresentaram queda de preço. O arroz e o feijão, que são itens de peso na cesta básica, também apresentaram recuo importante, pois a demanda no mercado externo também diminuiu.

Braz ressaltou que há a possibilidade desses recuos continuarem durante todo o mês de setembro, mas que existe a incerteza de que esse movimento será duradouro. "A oferta de alimentos no mundo ainda é pequena e há uma demanda crescente em todo o mundo, então essa equação não está completamente equilibrada. Estoques muito baixos com uma demanda aquecida podem favorecer o retorno de uma pressão dos alimentos sobre a inflação, incidindo especialmente sobre a população de baixa renda".

Os gastos com habitação registraram os maiores acréscimos nas taxas de variação em agosto (3,34% para 3,69%). A pesquisa mostra que esse aumento tem relação com a alta significativa nas taxas de água e de telefonia fixa (4,36% para 5,55%) no último mês, que são as taxas públicas que mais pesam no orçamento das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos.

Braz esclareceu, entretanto, que o aumento já era esperado e que não deve ocorrer nenhum movimento nos próximos 12 meses nas cidades onde houve o aumento.

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