Cinco dos sete irmãos do ex-prefeito de Belo Horizonte Célio de Castro (PT) decidiram se unir e aderir à campanha da deputada federal Jô Moraes (PCdoB) à Prefeitura de Belo Horizonte.
O filho, Rodrigo Castro, que disputa uma vaga de vereador, mantém-se fiel a ao partido, PMDB, que tem como candidato a prefeito o deputado federal Leonardo Quintão.
Célio faleceu no dia 21 de julho passado, depois de sete anos de tratamento de um acidente vascular cerebral que o afastou (em 2001) do comando da Prefeitura de Belo Horizonte no início do segundo mandato. Ele fez parte do grupo de esquerda, liderado pelo PT, que há 16 anos administra a capital mineira.
"Jô teve um mandato eficiente como vereadora, deputada estadual e, agora, federal. Ela é uma guerreira e tem identidade com a cidade; a simplicidade dela, o carinho para lidar com as pessoas mais humildes e um jeito especial de lidar com os mais desfavorecidos. Ela ouve as pessoas e tinha identidade com o Célio", diz Conceição de Castro. Ela está torcendo para que haja um segundo turno na eleição: 'Segundo turno é mais democrático, dá para fazer uma escolha melhor, com mais igualdade de condições.' Conceição não revela qual seria o candidato preferido do irmão, mas revelou que, antes de sua morte, os irmãos comunicaram-lhe a decisão e ele não se opôs. "O Célio era um democrata, recebia todo mundo, mas deu muita força para Jô", afirma Conceição, descartando que tenha havido abusos entre os 'herdeiros' de Célio de Castro na exploração de seu nome.
Ela não considera que o prefeito Fernando Pimentel, que foi secretário e vice-prefeito de Célio, tenha contrariado o projeto das esquerdas na prefeitura. "O Pimentel vai ter resolver isso lá com o PT. O partido ficou muito dividido. O PT tinha nomes bons, poderiam ter trabalhado um pouco mais. O Célio começou com 2%, na primeira vez, e chegou lá".
Fonte: Portal IG
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