sábado, 6 de setembro de 2008

LULA EM BH, ENCONTRO COM CATADORES DE PAPEL


"Quando o chefe da Nação diz que governa para todos, porém com atenção especial aos carentes ele convence de que não é da boca para fora. Ainda bem!"



Presidente Lula sabe como falar direto ao coração do povo


Pode-se falar o que cada um de nós quiser a respeito do presidente da República, mas uma coisa ninguém consegue contestar: Lula tem uma rara capacidade de comunicar-se com os pobres e passa a sensação de que, de fato, é no meio deles que se sente à vontade. E quando o chefe da Nação diz que governa para todos, porém com atenção especial aos carentes ele convence de que não é da boca para fora. Ainda bem!

Participando do Festival de Lixo e Cidadania o presidente já exibia aquela alegria que obrigou os demais oradores a acelerarem os discursos. Com o microfone, arrancou aplausos o tempo todo; afinal, disse um monte de coisas que todos sentimos, mas um presidente da Republica não costuma dizer, como comparar o passo das modelos na passarela ao trocar de pernas de um bêbado e dizer que as roupas comumente usadas em desfile ninguém jamais irá usar porque são incompatíveis com o dia-a-dia das ruas.

Mas é no recado político que ele contagia: disse, entre outras coisas, que quando o filho de um catador de papéis se tornar doutor em uma universidade pública brasileira ele vai tomar um porre. E aquela gente mais que humilde (muitos dos homens estavam embriagados) foi ao delírio.

E, convenhamos, nunca foram tão bem tratados antes como nos últimos anos. Não me venham os pessimistas de plantão perguntar de que vale uma noite só ou dizer que alegria de pobre dura pouco. Belo Horizonte construiu, graças a Patrus Ananias, Célio de Castro e Fernando Pimentel- DO PT - um relacionamento respeitoso com os catadores que ganharam dignidade. Agora, terão até carrinho elétrico. E merecem. Antes, não eram sequer percebidos na paisagem das grandes cidades.

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