Demóstenes depõe e diz que PF também não descarta o envolvimento de empresas de telefonia no grampo
A Polícia Federal trabalha com a hipótese de as escutas telefônicas clandestinas que captaram conversas entre autoridades tenham sido feitas por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da própria PF, que atuaram na Operação Satiagraha.
Depois de depor por mais de duas horas ontem pela manhã a policiais federais, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que teve conversa gravada ilegalmente com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, afirmou que o principal foco das investigações da PF é que a "relação promíscua" de agentes federais e da Abin tenha levado ao grampo.
"O foco principal é de o grampo ter sido feito por algum espião desviado de suas funções na Abin e por agentes utilizados indevidamente", afirmou Demóstenes Torres. Segundo ele, a Polícia Federal também acha mais provável que o celular do ministro Gilmar Mendes estivesse grampeado. "O mais provável é que o ministro tivesse sendo monitorado indevidamente. É mais fácil fazer escuta em um telefone celular do que em um aparelho fixo", disse o senador.
Demóstenes Torres afirmou que a Polícia do Senado e peritos da Polícia Federal fizeram uma varredura nos telefones de seu gabinete, de onde partiram as ligações para o ministro do Supremo, e não encontraram nada. A Polícia do Senado também averiguou a central telefônica da Casa e não foram encontrados grampos.
A PF também iria investigar a central que, segundo a direção do Senado, dispõe do aparelho OSC 5000, que faz varreduras para detectar a existência de grampos. A conversa grampeada entre Demóstenes e o ministro Gilmar Mendes ocorreu no dia 15 de julho. Dias antes, Gilmar Mendes mandou soltar o banqueiro Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, um dos presos pela Operação Satiagraha.
No depoimento ao delegado Wiliam Murad, Demóstenes Torres confirmou todo o teor de sua conversa com Gilmar Mendes, que foi publicada pela revista "Veja". Apesar de centrar as investigações na Abin e em agentes federais, a Polícia Federal também não descartou, segundo o senador, que o grampo tenha sido feito por "empresas de telefonia ou outras pessoas atuando clandestinamente".
A Polícia Federal trabalha com a hipótese de as escutas telefônicas clandestinas que captaram conversas entre autoridades tenham sido feitas por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da própria PF, que atuaram na Operação Satiagraha.
Depois de depor por mais de duas horas ontem pela manhã a policiais federais, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que teve conversa gravada ilegalmente com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, afirmou que o principal foco das investigações da PF é que a "relação promíscua" de agentes federais e da Abin tenha levado ao grampo.
"O foco principal é de o grampo ter sido feito por algum espião desviado de suas funções na Abin e por agentes utilizados indevidamente", afirmou Demóstenes Torres. Segundo ele, a Polícia Federal também acha mais provável que o celular do ministro Gilmar Mendes estivesse grampeado. "O mais provável é que o ministro tivesse sendo monitorado indevidamente. É mais fácil fazer escuta em um telefone celular do que em um aparelho fixo", disse o senador.
Demóstenes Torres afirmou que a Polícia do Senado e peritos da Polícia Federal fizeram uma varredura nos telefones de seu gabinete, de onde partiram as ligações para o ministro do Supremo, e não encontraram nada. A Polícia do Senado também averiguou a central telefônica da Casa e não foram encontrados grampos.
A PF também iria investigar a central que, segundo a direção do Senado, dispõe do aparelho OSC 5000, que faz varreduras para detectar a existência de grampos. A conversa grampeada entre Demóstenes e o ministro Gilmar Mendes ocorreu no dia 15 de julho. Dias antes, Gilmar Mendes mandou soltar o banqueiro Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, um dos presos pela Operação Satiagraha.
No depoimento ao delegado Wiliam Murad, Demóstenes Torres confirmou todo o teor de sua conversa com Gilmar Mendes, que foi publicada pela revista "Veja". Apesar de centrar as investigações na Abin e em agentes federais, a Polícia Federal também não descartou, segundo o senador, que o grampo tenha sido feito por "empresas de telefonia ou outras pessoas atuando clandestinamente".
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