sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Aracruz, Sadia, Votorantim...


O "Valor" abre com "nervosismo e especulação":

_ O mercado de câmbio foi movido pela especulação e pela demanda de empresas que procuram cobrir apostas em derivativos. O grupo Votorantim confirmou que desmontou suas posições. Em nota, diz ter realizado operações de "opção de verificação em dólar" nos últimos meses, eliminadas ontem... O total de posições vendidas em dólar das empresas clientes com os bancos _especulativas e defensivas_ chega a R$ 58 bilhões. R$ 10,74 bilhões vencem em 30 dias... O componente especulativo na disparada pode ser observado nos números do Banco Central. Sobrou dólar mesmo nos dias em que o real se desvalorizou.

Também no "Valor", a Previ solicitou assembléia de acionistas à Sadia "para votar abertura de processo contra os administradores, para ressarcimento das operações que levaram à perda de R$ 760 milhões".

No "Estado", Henrique Meirelles garantiu a Lula que "os recursos liberados não se destinam a salvar empresas que tiveram perdas por terem especulado com câmbio, mas sim para garantir liquidez".

Na "Folha":


Votorantim admite perdas de R$ 2,2 bi com operações de câmbio

O grupo Votorantim admitiu nesta sexta-feira que vai arcar com um custo de R$ 2,2 bilhões para eliminar a exposição financeira da empresa às oscilações do câmbio. Anteriormente, Sadia e Aracruz já admitiram prejuízos milionários (de R$ 750 milhões e R$ 1,95 bilhão, respectivamente) com sua exposição à moeda americana devido a operações no mercado futuro.

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