Em nome do antipetismo e da sobrevivência política, o candidato derrotado do PSDB à prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi ao encontro de seu principal adversário no primeiro turno, o prefeito Gilberto Kassab, para declarar apoio à campanha demo-tucana, que tem o governador José Serra (PSDB) como padrinho político.
No primeiro turno, Serra manobrou para que setores do PSDB boicotassem a campanha de Alckmin para favorecer a candidatura de Gilberto Kassab. Os suscessivos golpes contra o candidato tucano dentro do próprio partido levaram Alckmin a travar uma batalha com o candidato do DEM. Kassab e o ex-governador trocaram ofensas e acusações, se atacaram mutuamente no horário eleitoral e protagonizaram bate-bocas nos debates na televisão.
Diante do rolo compressor montado pelo governador José Serra contra a candidatura de Alckmin, o candidato tucano acabou perdendo eleitores para Kassab e ficou para trás no primeiro turno, no qual terminou em terceiro lugar, com cerca de 22% dos votos.
A mídia, a serviço dos interesses políticos de Serra, classificou Alckmin como o grande derrotado das eleições e não faltaram analistas políticos afirmando que, ao enfrentar as pretensões políticas de Serra, Alckmin saiu da eleição menor do que entrou. Para alguns analistas, Alckmin foi "humilhado" pelo grupo de Serra.
Agora, no segundo turno, o sentimento antipetista do tucano, aliado à sua estratégia de tentar sobreviver politicamente, o constrangeram a declarar publicamente o apoio ao candidato do DEM, com direito a abraços e sorriso amarelo.
O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (14) em um café no centro de São Paulo. Os dois estavam acompanhados por todas as lideranças do PSDB paulista, com exceção de Serra, que preferiu não assistir à cena constrangedora.
Alckmin deicou claro que o preconceito antipetista é o motor que move sua ação política. Segundo Alckmin, é natural que houvesse essa aliança para o segundo turno, uma vez que o adversário a ser derrotado é o PT. "Nós estamos em uma segunda eleição. Segundo turno é uma segunda eleição. Eu suei a camisa representando meu partido e sempre disse que nós tínhamos um adversário em comum, que é o PT".
Alckmin disse ainda que está à disposição de Kassab para vencer Marta Suplicy (PT) no próximo dia 26. "Estou à disposição do prefeito e faço isso com satisfação. Tenho absoluta confiança que ele será bem sucedido".
Questionados sobre os ataques entre eles no primeiro turno, nos quais Kassab chamou Alckmin de "duas caras" e "irreconhecível" e o tucano chamou o democrata de "dissimulado", Alckmin desconversou. "No primeiro turno o debate é político e administrativo. Na democracia se ganha e se perde. O que vale agora é que temos a melhor opção para São Paulo".
Ao final do encontro, o candidato democrata colou um adesivo de sua campanha no lado esquerdo do peito de Alckmin.
É lamentável, o que estão fazendo com o Geraldo. Tudo porquê Ele sempre teve argumentos mais favoráveis para lançar seu nome ao pleito de 2006, contra LULA, no lugar de JOSE SERRA. Esse episódio MARCOU o FIM DE ALCKMIN.
O que dirão OS ALCKMISTAS? Deverão colocar o rabo entre as pernas e resignar-se CALADOS?
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