quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A crise de verdade


Enquanto o governador JOSÉ SERRA imputa a crise ao PT, a greve dos policiais e manifestações contra a política de segurança pública de SP atinge o intolerável.

No Palácio dos Bandeirantes, tudo bem. O Governador José Serra fechou a semana comemorando a derrota de seu "companheiro" de partido, o "pobre" boi de piranha Geraldo Alckmin.
"Está tudo tranquilo", resumiu José Serra, sobre a greve da polícia civil que já dura um mês. Os aliados de Kassab em São Paulo também ficaram satisfeitos com o desfecho do abalo político desencadeado pelas manchetes dos jornalões, acusando Marta de ter insinuado que o Prefeito Kassab é gay.

O próprio José Serra tirou uma semana longe da campanha de Kassab. Apesar da tranquilidade reinante no governo, do lado de fora do Palácio dos Bandeirantes, São Paulo era uma outra Cidade, na tarde dessa Quinta-feira. O Governador tentou driblar um protesto de cerca de 600 policiais civis, organizado por sindicatos e associações de policiais, e que tinha o objetivo de pressionar o governador José Serra (PSDB) a abrir as negociações com a categoria.

Longe dos manifestantes, Serra foi protegido por uma tropa formada por 500 homens da Polícia Militar. Apesar de PMs e Civis estarem do mesmo lado nesse dia, a realidade foi bem diferente. No último mês policiais civis quebraram a disciplina para fazer greves e passeatas por aumentos salariais. A PM acionado para garantir a ordem o que não ocorreu nem mesmo durante o regime militar.

RESULTADO:


Policiais militares e civis entraram em conflito durante o protesto dos policiais civis, que estão em greve há um mês. O choque ocorreu quando os policias civis tentaram furar o bloqueio dos militares, que queriam impedir a aproximação dos manifestantes ao Palácio dos Bandeirante, na zona sul da capital paulista. Houve tiroteio e há pessoas feridas.

É consenso nos BLOGS INDEPENDENTES que a indisciplina dos policiais civis de SP não teria atingido tamanha proporção se não tivesse ocorrido uma fraqueza do governador JOSÉ SERRA (PSDB).

EM 1997, EDUARDO AZEREDO -PSDB - ASSIM COMO JOSÉ SERRA, FICOU "COZINHANDO" A GREVE DA PM DURANTE LONGOS DIAS, E DURANTE A GREVE, DE VIAGEM DE FÉRIAS PARA A EUROPA, O CALDO ENTORNOU

No governo de EDUARDO AZEREDO- PSDB em Minas, a inabilidade do Sr. Eduardo Azeredo, numa greve da PM, resultou na morte de um soldado, com sérias repercussões nacionais

Os policiais de Minas foram os primeiros a se rebelar e conseguiram dobrar o governador que concedeu um reajuste salarial, estimulando o efeito dominó no movimento.

O Ex-governador Cristovam Buarque, tem uma receita de comportamento para José Serra. "Com categoria armada não se negocia, ou ela se rende ou você se rende a ela", ensina Cristovam, com a tranquilidade de quem teve a PM mais bem paga do País.

Para se informar melhor sobre esse GRAVE ERRO DO TUCANO JOSÉ SERRA, LEIA

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