Paes burlou lei
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) vai apurar se Paes fez campanha extemporânea na Praça Saens Peña. A legislação diz que a propaganda oficial só pode ter início 48 horas depois da eleição. Paes usou bandeiras, aparelhagem de som e distribuiu cartazes com sua foto aos eleitores. O candidato disse que consultou advogados, e foi informado que apenas a campanha em rádio e tevê teriam de esperar até quarta-feira. O coordenador da fiscalização do TRE, Luiz Fernando Santa Brígida, informou que pode ser aberto procedimento para apurar se houve campanha extemporânea, "dependendo das imagens". A multa para a prática de campanha fora do prazo legal varia de R$ 21 mil a R$ 51 mil.
Eduardo Paes reuniu-se de manhã em sua casa com o governador Sérgio Cabral, que terá papel fundamental na construção das alianças do segundo turno. O PT, que tem duas secretarias no governo Cabral, deve ser o primeiro a anunciar o apoio a Paes, mas o grau de envolvimento dos petistas na campanha ainda não foi definido.
O candidato do PMDB reuniu-se com petistas como a ex-governadora Benedita da Silva e os deputados Jorge Bittar e Gilberto Palmares, além do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do PDT. "Contatos estão sendo estabelecidos com PRB e PCdoB, mas ainda não conversei com os candidatos, que são pessoas que eu respeito muito", disse, referindo-se a Marcelo Crivella e Jandira Feghali.
O presidente do PSB fluminense e secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, defendeu o apoio a Paes. "Gabeira é a continuidade de Cesar Maia. Nós já estamos trabalhando para Eduardo Paes", afirmou Cardoso. O PSB fez coligação com o PC do B da candidata Jandira Feghali no primeiro turno.
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