Senadores do PSDB criticaram nesta terça-feira os rumos tomados pela campanha à Prefeitura de São Paulo, em que militantes tem questionado a vida pessoal do candidato Gilberto Kassab (DEM) e indagações se Ele é casado e se tem filhos. "Não podemos permitir que a campanha atue dessa forma em uma capital do tamanho de São Paulo", alertou o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra (PE). Para os tucanos, a vida pessoal não é fator primordial para definir se alguém tem capacidade para dirigir uma cidade.
SEM EFEITO
Uma inserção na TV mostrou nos últimos dias a foto do adversário e perguntava se o eleitor sabia quem era Kassab, se ele era casado e se tinha filhos. Questionada ontem por jornalistas se a peça não configurava invasão de privacidade, a candidata do PT defendeu a propaganda, também criticada duramente por intelectuais e comentaristas de vários veículos de comunicação.
Guerra classificou a propaganda de antidemocrática, desrespeitosa e precária.
O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), também reprovou o questionamento a Kassab. "Quero acreditar que foi uma coisa opaca. "Que importância tem o candidato ser casado ou não? Não entendi o que aquele comercial quis expressar", complementou.
Tasso Jereissati (CE), disse: É lamentável o que está acontecendo.
A coordenação da campanha do candidato do Democratas entrou, nos últimos dias, com sete representações no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a campanha da petista. Nesta terça-feira, o juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, proibiu a candidata petista de transmitir, novamente, na publicidade eleitoral gratuita na televisão e rádio, "expressões com questionamentos vagos, fugindo do direito de crítica político-administrativa", e deu a Kassab um minuto de direito de resposta no rádio. A decisão refere-se a essa propaganda duramente criticada pelos tucanos, alvo de representação apresentada pela coligação "São Paulo no rumo certo".
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