PF faz busca e apreensão contra empresas Vivo e Brasil Telecom em inquéritos dos grampos
A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira ações de busca e apreensão contra as empresas Vivo e Brasil Telecom, no inquérito que apura a realização de grampos telefônicos clandestinos contra autoridades dos três Poderes. A PF mantém sob sigilo o conteúdo do material apreendido nas operadoras telefônicas, mas revela que a ação teve como objetivo levantar provas para as investigações do inquérito.
Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na Brasil Telecom e um na Vivo. Os delegados Willian Morad e Rômulo Berredo, que presidem o inquérito, determinaram a operação de busca.
No início de outubro, a PF solicitou a prorrogação do inquérito. Depois de um mês de investigações, a PF solicitou mais tempo para apurar detalhes sobre os grampos que flagraram uma conversa do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Os delegados mantêm os trabalhos da PF em sigilo, uma vez que caso tramita em segredo de Justiça. Os dois já ouviram Mendes e Demóstenes em depoimentos separados, mas não adiantaram detalhes do caso.
Até agora, a PF também ouviu o depoimento do agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Informações) Francisco Ambrósio do Nascimento. Apontado como responsável pelos grampos ilegais contra senadores, deputados, ministros e autoridades do Judiciário, Ambrósio negou à PF ser responsável pelas supostas escutas clandestinas.
Peritos da PF analisaram linhas telefônicas do Senado para averiguar supostas escutas clandestinas, mas não encontraram indícios de grampos nos telefones dos parlamentares. A Polícia Legislativa do Senado, em relatório encaminhado ao presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), negou que as escutas clandestinas realizadas contra um grupo de senadores tenham sido instaladas nas dependências do Legislativo.
Denúncia
Os grampos telefônicos ilegais foram denunciados pela revista "Veja", que publicou diálogo telefônico mantido entre o presidente do STF e o senador democrata no último dia 15 de julho. Mendes e o senador confirmaram a conversa.
De acordo com a reportagem, a transcrição do diálogo foi repassada por um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), impedida legalmente de realizar interceptações telefônicas. A PF nega ter feito escuta sem autorização judicial, mas abriu inquérito para apurar o caso.
De acordo com a reportagem da revista "Veja", o suposto grampo ilegal aconteceu uma semana depois que a Polícia Federal deflagrou a Operação Satiagraha, na qual foi preso o dono do Opportunity Daniel Dantas, suposto chefe de um esquema de corrupção. O banqueiro deixou a prisão depois que o presidente do Supremo concedeu habeas corpus.
A reportagem de"Veja" sustenta ainda que os telefones dos ministros José Múcio (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o ministro do STF Marco Aurélio Mello, e o chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, também foram grampeados. Após a denúncia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o afastamento temporário de toda a cúpula da Abin, incluindo Paulo Lacerda, ex-diretor geral da instituição.
A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira ações de busca e apreensão contra as empresas Vivo e Brasil Telecom, no inquérito que apura a realização de grampos telefônicos clandestinos contra autoridades dos três Poderes. A PF mantém sob sigilo o conteúdo do material apreendido nas operadoras telefônicas, mas revela que a ação teve como objetivo levantar provas para as investigações do inquérito.
Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na Brasil Telecom e um na Vivo. Os delegados Willian Morad e Rômulo Berredo, que presidem o inquérito, determinaram a operação de busca.
No início de outubro, a PF solicitou a prorrogação do inquérito. Depois de um mês de investigações, a PF solicitou mais tempo para apurar detalhes sobre os grampos que flagraram uma conversa do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Os delegados mantêm os trabalhos da PF em sigilo, uma vez que caso tramita em segredo de Justiça. Os dois já ouviram Mendes e Demóstenes em depoimentos separados, mas não adiantaram detalhes do caso.
Até agora, a PF também ouviu o depoimento do agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Informações) Francisco Ambrósio do Nascimento. Apontado como responsável pelos grampos ilegais contra senadores, deputados, ministros e autoridades do Judiciário, Ambrósio negou à PF ser responsável pelas supostas escutas clandestinas.
Peritos da PF analisaram linhas telefônicas do Senado para averiguar supostas escutas clandestinas, mas não encontraram indícios de grampos nos telefones dos parlamentares. A Polícia Legislativa do Senado, em relatório encaminhado ao presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), negou que as escutas clandestinas realizadas contra um grupo de senadores tenham sido instaladas nas dependências do Legislativo.
Denúncia
Os grampos telefônicos ilegais foram denunciados pela revista "Veja", que publicou diálogo telefônico mantido entre o presidente do STF e o senador democrata no último dia 15 de julho. Mendes e o senador confirmaram a conversa.
De acordo com a reportagem, a transcrição do diálogo foi repassada por um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), impedida legalmente de realizar interceptações telefônicas. A PF nega ter feito escuta sem autorização judicial, mas abriu inquérito para apurar o caso.
De acordo com a reportagem da revista "Veja", o suposto grampo ilegal aconteceu uma semana depois que a Polícia Federal deflagrou a Operação Satiagraha, na qual foi preso o dono do Opportunity Daniel Dantas, suposto chefe de um esquema de corrupção. O banqueiro deixou a prisão depois que o presidente do Supremo concedeu habeas corpus.
A reportagem de"Veja" sustenta ainda que os telefones dos ministros José Múcio (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o ministro do STF Marco Aurélio Mello, e o chefe-de-gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, também foram grampeados. Após a denúncia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o afastamento temporário de toda a cúpula da Abin, incluindo Paulo Lacerda, ex-diretor geral da instituição.
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