Lí o trabalho acadêmico "Comportamentos de Consumo das Classes Sociais, dos Profs. Celso Cláudio de Hildebrand e Gr", onde ele expõe de forma científica, ao contrário dos "jornalistas" da revistinha veja, que "o crescimento da demanda brasileira têm sido explicado, quase consensualmente, pelos seguintes fatores:
Política assistencial do Governo Federal
Programas Sociais implantados em todos os níveis
Aumento do emprego, sobretudo nas Classes E/D/C
Reajustes do Salário Mínimo
Aumento da massa salarial nas Classes C/ B2/B1/A2
Vestuário
Gastos do Governo
Rápido crescimento do crédito
Aumento dos investimentos privados (nacionais e estrangeiros
Preços dos commodities exportados
CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA PARA PRODUTOS DE CRÉDITO
Impulsionados pelo crescimento da renda nos segmentos mais pobres da população (Classes D/E), os seguintes setores deverão pressionar a demanda por crédito:
Eletrodomésticos
Construção Civil
Cosméticos
Higiene e limpeza
Vestuário
Produtos farmacêuticos
Alimentos (carnes, cereais, lacteos)
Carros usados
Aluguéis
CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA PARA PRODUTOS DE CRÉDITO
As camadas de renda intermediária (Classes C e B) induzirão a expansão do crédito, principalmente, dos seguintes setores:
Imóveis (troca)
Construção Civil (aquisição)
Turismo (viagens/lazer)
Entretenimento / Cultura
Alimentos (migração para marcas mais nobres, ampliação do número de itens, ampliação da compra média)
Eletrodomésticos
Vestuários
Carros novos (versões básicas / modelos econômicos, modelos intermediários)
Serviços (escola, dentista, saúde, educação, etc.)
CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA PARA PRODUTOS DE CRÉDITO
As camadas privilegiadas da sociedade (Classes A2/ A1) pressionarão a demanda por crédito nos seguintes setores:
Turismo interno
Marcas premium
Carros importados
Artigos de luxo e singularidades
Imóveis (investimentos para reserva de valor)
Gastos com segurança
Despesas no domicílio
Nisso, vem um "jornalista" da revistinha "veja", e redige um texto ambíguo, transbordando de paradoxos e má intenções:
NOTE bem que o "jornalista" não esperou nem 15 dias para concluir o "ATUAL FESTIVAL DE HORROR FINANCEIRO", quando cita a conclusão de um dado divulgado sobre a economia nacional até OUTUBRO, que CERTAMENTE, só foi divulgado à menos de uma semana.
NO ENTANTO, o próprio redator do texto, de forma ambígua com a manchete da "reportagem", tem a CORAGEM DE AFIRMAR:
"O vice-presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, Luiz Carlos Dutra, disse que a turbulência não é linear e afeta cada setor de forma diferente. "Temos dados que comprovam que as companhias que continuam investindo em tempos de crise saem mais fortalecidas quando a situação melhora." Declarações no mesmo sentido vieram na Nestlé e da Fiat."
Noutro fragmento do "texto", ele descaradamente lança mão de outro "argumento" para denotar a "CRISE": O DÓLAR!
"Isso é um sinal claro de que o aperto do crédito, a menor demanda mundial por matérias-primas e a desvalorização do real ante ao dólar produziram sua dose de estrago na economia brasileira. "Os setores mais dependentes de crédito foram os primeiros a serem impactados, como eletrodomésticos e automóveis, além da construção civil", declarou Marcela Prada, da Tendências".
Ora, ora, na Edição 2075, de 27 de agosto desse 2008, a "revistinha veja" canta lôas ao DÓLAR BARATO, e mostra as "peripécias" da fina flor dos brasileiros que SEMPRE SE BENEFICIAM da "crise pintada pela MÍDIA":
"Entre os brasileiros que desfrutaram luxos do gênero neste verão europeu estão as família Birman (da Arezzo), Grendene (Pedro e Tania Bulhões) e Guanaes (Nizan e Donata). "Com o dólar baixo, e contando todos os outros custos que você tem em uma viagem, alugar um iate até sai em conta", calcula o publicitário Nizan Guanaes, que escolheu a Sardenha para, com onze pessoas, festejar o aniversário de 50 anos. Os iates alugados, em geral, são propriedade particular. Como barco parado é barco encrencado, além dos custos de manutenção pesados até para milionários, os donos aproveitam a mordomia durante algumas semanas por ano e alugam pelo resto da temporada (no verão europeu e no inverno caribenho). Assim, é possível ficar no barco do ator Nicolas Cage – decorado com fotos de seus filmes – ou no do empresário italiano da Fórmula 1 Flavio Briatore, ou no Christina O, que pertenceu aos Onassis, ainda um dos maiores iates em atividade, com 325 pés". VEJA AQUI
O QUE podemos perceber, diante desses "chutes" para encher pauta de revista semanal, é o lobby contra o dólar-livre, que sempre se moveu na grande imprensa. O tiro de largada foi dado em 2005, no Valor Econômico, repicou no O Estado de S.Paulo e já está em voga novamente.
Até pouco tempo atrás, a ameaça do dólar barato continuava em destaque, sem exceção, em todas as colunas de economia dos jornalões. A maioria pedia a urgente intervenção do Banco Central no mercado financeiro, fazendo eco às queixas dos setores da indústria que viam na valorização do real um perigo para a balança comercial. A saída, diziam, é o BC comprar dólares no mercado interno para tentar interromper a valorização do real, causada principalmente pelo excesso de moeda norte-americana no Brasil.
A gritaria escondia outro receio dos vários setores industriais que dizem ter investido pesado na ampliação das exportações e, corriam o risco de perder clientes no exterior e enfrentar concorrência externa no interior, com prejuízos na certa para muito breve.
Todos acenavam com o aumento do desemprego, particularmente os setores que estão sendo obrigados a enfrentar a avassaladora máquina de exportação chinesa.
Não há setor manufatureiro, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo, que não tema a inundação de produtos chineses. Têxteis, confecções, calçados, eletrodomésticos, som e imagem, além de uma infinidade de produtos e aparelhos, estão entre os mais ameaçados.
E, pra não dizer que não falei de MÍRIAM LEITÃO, transcrevo uma frase do BLOG DO SARAIVA13:
"Transcrevo, na íntegra, inclusive com o título, excelente matéria que copiei do site ÓLEO DO DIABO, de Miguel do Rosário".
Miriam, a louca
Durante seis anos, a senhora PIG vociferou contra o dólar baixo, dizendo que as exportações brasileiras seriam fortemente prejudicadas. Fazia, sistematicamente, previsões catastróficas para a balança comercial, que, segundo ela, não resistiria ao câmbio desfavorável. Os números sempre contradiziam suas previsões. O Brasil ampliou e ainda vem ampliando suas vendas externas mesmo com moeda forte. A razão é a enorme diversificação de nossos produtos, e a melhora da qualidade deles. Em muitos setores, como carnes, autopeças e aviões, produto brasileiro é sinônimo de excelência e o mundo aceita pagar um pouco mais caro.
Mas, como todos sabem, exportadores ganham em dólares. Quando o dólar cai, portanto, eles perdem. Eles têm resistido, nos últimos tempos, através do aumento da produtividade e redução de custo. Agora, com essa disparada do dólar, a senhora PIG quer nos convencer, na contra-mão de tudo que afirmou por anos a fio, que os exportadores terão prejuízo com a alta do dólar e cita empresários que teriam "especulado" com o câmbio.
Aqui, a reportagem "PRETENSIOSA" da "veja"
E Aqui, o trabalho acadêmico "Comportamentos de Consumo das Classes Sociais, dos Profs. Celso Cláudio de Hildebrand e Gr.
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