terça-feira, 18 de novembro de 2008

CHOQUE DE GESTÃO DEMO-TUCANA


São Paulo é a capital mais endividada do país
A capital paulista concentrou, em 2007, o maior montante de dívida em relação à sua receita, chegando ao patamar de 199% em débitos. O número posicionou o município como detentor do maior grau de endividamento do Brasil, no longo prazo, em comparação com outras capitais brasileiras. Os números devem causar grande constrangimento para a dupla Serra/Kassab, o atual governador do Estado e o atual prefeito administraram a cidade nos últimos quatro anos e passaram a recente campanha eleitoral fazendo pose de bons administradores enquanto, nos bastidores, a capital paulista se afogava em dívidas.



RESULTADO:

Quantidade de negros empregados diminui em São Paulo, indica Dieese Marli Moreira Repórter da Agência Brasil



O mercado de trabalho encolheu nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, no ano passado em comparação a 1998, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada em conjunto pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


De acordo com o levantamento, 42,9% do total de desempregados (1,5 milhão), no ano passado, eram negros ante 40,8%, em 1998. O mesmo percentual entre os que não se declararam negro alcançou 59,2% , em 2007, contra 57,1%, em 1998. Os dados indicam ainda que "um terço da População em Idade Ativa e da População Economicamente Ativa eram negros em relação aos não-negros que representam 64% destes contingentes”.


A avaliação técnica mostra que “tradicionalmente os negros entram no mercado de trabalho mais cedo do que os não-negros e permanecem por mais tempo, fato associado a um tipo de inserção mais frágil, muitas vezes, relacionada a menor qualificação profissional, o que leva à auto-ocupação ou ao emprego doméstico e à construção civil, em que a remuneração e o valor da aposentadoria costumam ser insuficientes para suprir os gastos da família”.

Quanto ao nível de escolaridade, a pesquisa indica que há mais negros do que não-negros classificados como analfabetos, embora em ambos os casos diminuiu a população que não sabe ler e escrever. Em 2007, os negros analfabetos somaram 7,7% ante 11,2%, em 1998 , enquanto os não negros, 3,9%, contra 5,7%, em 1998.

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