16h - A pesquisa CNT-Sensus deste mês (setembro de 2005) revela um dado tão ou mais importante que a intenção de voto e deixa o Planalto apreensivo e o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), e o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), em posições privilegiadas para a disputa presidencial de 2006. Na pesquisa de rejeição, em julho (2005) passado, apenas 8,1% dos entrevistados diziam que o nome de Serra seria o "único em quem votariam", contra 31,2% para Lula e 7,2% para Alckmin. Neste mês, Lula (25,8%) perdeu 5,4 pontos entre as intenções dos que diziam ser ele o único em quem votariam, enquanto Serra cresceu 4,9 pontos, e Alckmin cresceu 2,1 pontos. A rejeição, medida quando o pesquisador pergunta ao entrevistado em quem ele não votaria de jeito nenhum, teve oscilação ainda mais significativa: os 30,8% que em julho diziam que não votariam em Lula subiram para 39,3%; a rejeição a Serra desceu de 42,4% para 38,7%; a rejeição a Alckmin ficou estável e oscilou de 39,3%, em julho de 2005, para 40,7%. Mas Alckmin tem uma vantagem sobre Lula e Serra, pois o governador ainda é desconhecido por 15,5% dos entrevistados, enquanto o prefeito só é desconhecido por 3,3% dos brasileiros, e o presidente da República por apenas 1%. Candidato que desce para uma rejeição abaixo de 40% se posiciona bem para a disputa eleitoral. Lula está vivendo uma fase de rejeição ascendente.
CNT-Sensus 5: Serra tira 10 pontos de vantagem de Lula
no 1º turno, e está tecnicamente empatado no 2º turno
15h22 - O crescimento do prefeito José Serra (PSDB) é visível na pesquisa CNT-Sensus, no primeiro e no segundo turnos. Em julho de 2005, a diferença entre Lula (37,1%) e Serra (19,1%), nas intenções de voto do 1º turno, era de 18 pontos percentuais. Nesta pesquisa de setembro de 2005, essa diferença caiu para apenas 7,6 pontos percentuais - Lula com 31,4%, e Serra com 23,8%. Na pesquisa de intenções de voto de 2º turno, Lula (37,9%) e Serra (37,5%) aparecem tecnicamente empatados - a margem de erro é de 3 pontos percentuais.
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