É DIVERSÃO NA CERTA
PTB abre as portas para filiação de Alckmin
Ex-governador tucano de SP é nome preferido pela legenda para sair candidato a governador em 2010
As portas do PTB estão abertas para um eventual ingresso do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em suas fileiras. Nesta quarta-feira, 6, três dos principais líderes do PTB no Estado reuniram-se e, ao fim do encontro, dois pontos ficaram acertados. O partido participará somente de coligações que tenham candidatos próprios em todos os níveis. E aguardará no primeiro semestre a decisão pessoal de Alckmin, nome preferido pela legenda para sair candidato a governador em 2010.
"Temos expectativa que o Geraldo saia do PSDB, esta hipótese foi levantada na reunião. Mas é uma decisão que depende dele", disse o senador Romeu Tuma, um dos participantes, ao lado do presidente regional da sigla, Campos Machado, e do médico Jorge Roberto Pagura. Para Tuma, o fator que pode pesar na decisão final do ex-governador de São Paulo está na vontade política do governador José Serra (PSDB). "Pelo que temos observado, o Palácio dos Bandeirantes está mais propenso a apoiar o nome de Aloysio Nunes Ferreira (atual chefe da Casa Civil)", diz. Pesa ainda o fato de Machado de ter sido o candidato a vice-prefeito da capital paulista na chapa de Alckmin nas últimas eleições municipais.
O senador do PTB de São Paulo avalia que o ex-governador possui forte presença eleitoral no interior do Estado, o que vai ao encontro da nova estratégia da sigla visando as eleições de 2010. Segundo Tuma, em março, a agremiação iniciará um processo de criação de dez regionais no interior paulista. Se depender da vontade dele, a vaga ao Senado tem dono. "Não cogito aposentadoria. O tempo ainda não chegou para mim", diz Tuma, de 77 anos, citando frase do empresário José Mindlin, que, aos 94, permanece em plena atividade.
O senador do PTB afirma acreditar que, até o fim do primeiro semestre, seja possível definir o quadro para 2010. Até lá, Tuma continuará mantendo conversas com políticos de diferentes partidos, até mesmo do DEM, do qual se desfiliou por divergências partidárias. "Estive na semana passada com o Gilberto Kassab, tenho amigos no DEM, mas não pretendo deixar o PTB."
Alckmin - Procurado pela Agência Estado, Alckmin respondeu, por meio da assessoria, que, "no momento, vem se dedicando à medicina e ao magistério e, na hora adequada, irá voltar a falar sobre política". Nos últimos meses, ele dá aulas na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) e na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), além de trabalhar no ambulatório de acupuntura do Hospital São Paulo e na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Ex-governador tucano de SP é nome preferido pela legenda para sair candidato a governador em 2010
As portas do PTB estão abertas para um eventual ingresso do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em suas fileiras. Nesta quarta-feira, 6, três dos principais líderes do PTB no Estado reuniram-se e, ao fim do encontro, dois pontos ficaram acertados. O partido participará somente de coligações que tenham candidatos próprios em todos os níveis. E aguardará no primeiro semestre a decisão pessoal de Alckmin, nome preferido pela legenda para sair candidato a governador em 2010.
"Temos expectativa que o Geraldo saia do PSDB, esta hipótese foi levantada na reunião. Mas é uma decisão que depende dele", disse o senador Romeu Tuma, um dos participantes, ao lado do presidente regional da sigla, Campos Machado, e do médico Jorge Roberto Pagura. Para Tuma, o fator que pode pesar na decisão final do ex-governador de São Paulo está na vontade política do governador José Serra (PSDB). "Pelo que temos observado, o Palácio dos Bandeirantes está mais propenso a apoiar o nome de Aloysio Nunes Ferreira (atual chefe da Casa Civil)", diz. Pesa ainda o fato de Machado de ter sido o candidato a vice-prefeito da capital paulista na chapa de Alckmin nas últimas eleições municipais.
O senador do PTB de São Paulo avalia que o ex-governador possui forte presença eleitoral no interior do Estado, o que vai ao encontro da nova estratégia da sigla visando as eleições de 2010. Segundo Tuma, em março, a agremiação iniciará um processo de criação de dez regionais no interior paulista. Se depender da vontade dele, a vaga ao Senado tem dono. "Não cogito aposentadoria. O tempo ainda não chegou para mim", diz Tuma, de 77 anos, citando frase do empresário José Mindlin, que, aos 94, permanece em plena atividade.
O senador do PTB afirma acreditar que, até o fim do primeiro semestre, seja possível definir o quadro para 2010. Até lá, Tuma continuará mantendo conversas com políticos de diferentes partidos, até mesmo do DEM, do qual se desfiliou por divergências partidárias. "Estive na semana passada com o Gilberto Kassab, tenho amigos no DEM, mas não pretendo deixar o PTB."
Alckmin - Procurado pela Agência Estado, Alckmin respondeu, por meio da assessoria, que, "no momento, vem se dedicando à medicina e ao magistério e, na hora adequada, irá voltar a falar sobre política". Nos últimos meses, ele dá aulas na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) e na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), além de trabalhar no ambulatório de acupuntura do Hospital São Paulo e na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
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