Fiat retoma produção após férias coletivas
Marinella Castro - Estado de Minas
Marta Vieira - Estado de Minas
(Sandra Kiefer/Estado de Minas)
A Fiat retoma a produção, com o fim das férias coletivas na fábrica de Betim, na Grande Belo Horizonte, num cenário de incerteza no setor automotivo e na indústria siderúrgica, em que as demissões persistem. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, informou, nesta terça-feira, que a General Motors comunicou a dirigentes da entidade a decisão de demitir 744 trabalhadores da unidade instalada no município. Entre as dispensas, 600 pessoas haviam sido contratadas no ano passado por tempo determinado, parte delas em contratos com vencimento inicialmente previsto para junho próximo. A informação não foi confirmada pela empresa.
Em Betim, o sindicato local dos metalúrgicos estima 907 demissões em empresas do setor automotivo em outubro e novembro do ano passado, mais de três vezes o número de homologações de rescisões de contratos de trabalho feitas nos mesmos meses de 2007. Os acertos de dezembro ainda estão sendo realizados e por isso não estão computados ainda.
A Fiat informou que não há previsão para novos períodos de férias coletivas ou ajuste de pessoal, envolvendo demissões. Os estoques da montadora italiana teriam se regularizado com as vendas de dezembro, incentivadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A retomada entrou no ritmo de 2,1 mil carros fabricados diariamente, frente às 3 mil unidades diárias antes da crise financeira mundial.
Os dirigentes do sindicato dos trabalhadores de Betim devem se reunir nos próximos dias com representantes de 15 empresas do setor automotivo da Grande BH, que já propõem medidas para flexibilizar os contratos de trabalho, tendo como justificativa a turbulência na economia.
Marinella Castro - Estado de Minas
Marta Vieira - Estado de Minas
(Sandra Kiefer/Estado de Minas)
A Fiat retoma a produção, com o fim das férias coletivas na fábrica de Betim, na Grande Belo Horizonte, num cenário de incerteza no setor automotivo e na indústria siderúrgica, em que as demissões persistem. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, informou, nesta terça-feira, que a General Motors comunicou a dirigentes da entidade a decisão de demitir 744 trabalhadores da unidade instalada no município. Entre as dispensas, 600 pessoas haviam sido contratadas no ano passado por tempo determinado, parte delas em contratos com vencimento inicialmente previsto para junho próximo. A informação não foi confirmada pela empresa.
Em Betim, o sindicato local dos metalúrgicos estima 907 demissões em empresas do setor automotivo em outubro e novembro do ano passado, mais de três vezes o número de homologações de rescisões de contratos de trabalho feitas nos mesmos meses de 2007. Os acertos de dezembro ainda estão sendo realizados e por isso não estão computados ainda.
A Fiat informou que não há previsão para novos períodos de férias coletivas ou ajuste de pessoal, envolvendo demissões. Os estoques da montadora italiana teriam se regularizado com as vendas de dezembro, incentivadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A retomada entrou no ritmo de 2,1 mil carros fabricados diariamente, frente às 3 mil unidades diárias antes da crise financeira mundial.
Os dirigentes do sindicato dos trabalhadores de Betim devem se reunir nos próximos dias com representantes de 15 empresas do setor automotivo da Grande BH, que já propõem medidas para flexibilizar os contratos de trabalho, tendo como justificativa a turbulência na economia.
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