sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Israel expulsa embaixador da Venezuela e ainda ameaça outros Países, ao receber comitiva brasileira. O recado foi dado!

De acordo com o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, a decisão do governo israelense de expulsar do país o encarregado de negócios da Venezuela foi justa, em resposta à expulsão do embaixador israelense de Caracas.

Ele disse ainda não ter todos os detalhes da decisão e que acredita que não haverá outros países que venham a expulsar diplomatas de Israel, por conta da ação militar na Faixa de Gaza. "Isso é típico do governo da Venezuela, que há alguns anos expressa posições muito anti-israelenses, e...


..."espero que a Venezuela seja o único país do mundo a autorizar essas medidas", disse, logo depois de receber deputados federais brasileiros".


A comitiva do Congresso Nacional foi entregar um documento pedindo a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza, que, de acordo com o diplomata, deve chegar ao governo israelense amanhã (8) pela manhã.

Becher voltou a afirmar o que já tinha dito à Agência Brasil, em entrevista exclusiva, que a guerra é contra o Hamas, classificado pelo governo israelense como grupo terrorista, e não contra a população palestina. Ele também disse que acredita ser possível se chegar à paz no Oriente Médio, mas não por meio das ações do Hamas.

"É através dos legítimos governos moderados no mundo árabe e Israel que vamos ter paz", afirmou. O embaixador acrescentou que Israel pode aceitar o acordo para um cessar-fogo, como o proposto pelo Egito e pela França.

"O que nós queremos em Israel é um cessar-fogo que não permaneça somente uma ou duas semanas e de novo os terroristas do Hamas ataquem a população civil de Israel. Queremos um cessar-fogo que dure para sempre, para garantir uma vida pacífica para o nosso povo e também para o povo palestino", disse.

Giora Becher disse, ainda, que para a paz faltam garantias internacionais de que não haverá mais ataques de grupos classificados como terroristas. Apesar de não especificar que garantias seriam essas, o embaixador disse esperar o apoio de países vizinhos, dos países árabes moderados, como o Egito, a Jordânia e o próprio governo da Autoridade Palestina, e de países amigos, como os Estados Unidos e o Brasil.

Nenhum comentário:

Marcadores