domingo, 15 de fevereiro de 2009

O MICO DO GRAMPO DO PSDB


Grampo contra José Aníbal

O anúncio de forma pomposa, pela Mídia (sempre ela) de que o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), foi vítima de grampo telefônico provocou o corre-corre de sempre e o blá-blá-blá corriqueiro. Até ensejou nos mais afoitos, uma possível prorrogação dos trabalhos da famigerada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas. A CPI já teve o seu prazo de funcionamento estendido até o dia 15 de março. Segundo os "sedentos" de sangue petista, até esclarecer se houve motivação política no episódio, os parlamentares precisariam de mais tempo para pegar, tascar e, esfolar esses petralhas.



Só que os afoitos não contavam com o primoroso trabalho da polícia que desvendou o grampo em Aníbal. A polícia paulista chegou ao fim da investigação sobre o grampo feito por uma detetive particular no celular do líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal. Para desgosto dos tucanos, Reinaldos Azevedos (blaarg) , não foram encontradas digitais de aloprados petistas, nem de outros adversários. A história é simplesmente, de uma simples e prosáica casualidade.

Segundo a polícia, tudo começou com uma mulher desconfiada de que o marido, funcionário de um banco, a traía. A moça procurou uma detetive particular, e essa profissional, pediu uma cópia da conta de telefone do marido para ver as ligações feitas ao longo do mês.

Entre os números discados estava o de um celular em nome de José Aníbal, que era usado por uma secretária do parlamentar. A detetive não titubeou e grampeou o número. À polícia, a secretária de Aníbal revelou então que o rapaz, que seria amigo de uma amiga dela, realmente havia ligado duas ou três vezes, mas para oferecer serviços bancários. A detetive foi presa e confirmou a história. As consequências mais dolorosas acontecem no ninho dos tucanos, que estão inconsoláveis com a ausência de um político petista na história.


Por quê a Mídia não publicou o desfecho?

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