segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

REPAREM BEM


Todos os escândalos tem como epicentro Minas Gerais, ou de alguma forma mineiros envolvidos, inclusive o que atingiu Fernando Collor de Mello, pois o vice-presidente era Itamar Franco, que acabou guindado à Presidência da República.



Escândalo da “Lista de Furnas” e do “Mensalão Mineiro”. Escândalos onde de verdade a culpa não recai nos parlamentares que fizeram Caixa Dois, o que é um erro sanável. Se eles não declararam os recursos recebidos, basta refazer as declarações e pagar as multas devidas. A culpa, e estas tem de ser apuradas, ficam por contas de estatais que financiaram campanhas com o dinheiro do povo e a quem determinou que isto fosse feito.



Os governadores de Minas nada disseram a respeito, o que me fez recordar uma antiga revista especializada em cinema chamada “Cena Muda”.



Marcos Valério, a “Memória Viva” do Mensalão, segundo se revela agora, para ficar vivo foi obrigado a “pagar pedágio” ao PCC quando esteve “hospedado” no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Ou tudo não passa de uma grande “armação” para que o “Careca Milionário” não volte a ser preso outra vez, ou de fato Valério corre perigo. Aliás, há muito tempo já escrevemos sobre isto.


Se tudo for mesmo verdade o Estado Brasileiro, a quem cabe a guarda de qualquer prisioneiro, querendo ou não tem redes conexas com a marginalidade organizada.


Jarbas Vasconcelos afirma publicamente que "o PMDB quer mesmo a continuidade da corrupção”.



O Brasil tem o direito de saber tantos segredos insinuados. O povo brasileiro tem direito à transparência. As autoridades responsáveis devem cobrar explicações. Caso contrário todos pecam por conivência em grau maior, complacência em grau intermediária, omissão e medo irresponsável em grau menor.

Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e entidades aqui citadas.

gelisio@novojornal.com

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