"Lamento que esse episódio tenha chegado aonde chegou. Ele é um dos funcionários mais antigos da Casa, mas reconheço que, para a imagem do Senado, é melhor", disse Sarney.
Ontem (2) Sarney já havia pedido que o Tribunal de Contas da União investigasse a evolução patrimonial de Agaciel. Hoje, o presidente da Casa afirmou que o desligamento dele é irreversível, mesmo que as investigações não mostrem irregularidades. "Um afastamento transitório manteria o problema. Então, esse afastamento é definitivo", disse.
Agaciel sai do cargo dizendo que não pretende ser motivo para uma desagregação na Casa. "Sempre me deram uma importância que não tenho. Se alguém tiver de ser dado em sacrifício para que isso acalme os ânimos, estou disposto a ir a esse sacrifício", disse fazendo referência ao Orçamento do Senado, que fica sob sua responsabilidade. "Esse Orçamento, 85% é para pagamento de pessoal. Pagamento de servidor aposentado da época que o Senado ainda era no Rio de Janeiro", defendeu-se.
Agaciel da Silva Maia estava no cargo de diretor-geral há 14 anos. Ele continua servidor do Senado. Quem assume as funções é o diretor-geral adjunto, Alexandre Gazineo.
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