O Blog "Os amigos do Presidente Lula" foi o primeiro a divulgar a tão famigerada e desacreditada LISTA DE FURNAS CLIQUE AQUI. Esse trabalho de apresentar ao mundo, tão combatida lista, foi determinante para a divulgação de como os Tucanos trabalham (nos bastidores, participando de todas as falcatruas e roubalheiras de dinheiro público) e no palco, sob os holofotes da mídia, posando de éticos.
"Lista de Furnas" volta à cena
Após esquecida, a incômoda “Lista de Furnas” está de volta. Processo em tramitação no Fórum fluminense traz à luz a relação entre empresa, suas empreiteiras e o financiamento de campanhas políticas. Essa ação fundamentou a Operação “Castelo de Areia”
"Lista de Furnas" volta à cena
Após esquecida, a incômoda “Lista de Furnas” está de volta. Processo em tramitação no Fórum fluminense traz à luz a relação entre empresa, suas empreiteiras e o financiamento de campanhas políticas. Essa ação fundamentou a Operação “Castelo de Areia”
Os candidatos do PSDB teriam ficado com mais de dois terços (68,3%) dos R$39,9 milhões que teriam sido distribuidos a 156 políticos por empresas fornecedoras da última grande estatal do ramo elétrico. O PFL (DEM) fica com um segundo lugar bem distante, 9,3%.
Mas, segundo a "Lista", o dinheiro do PSDB não teria sido distribuido por igual. O grosso foi para três candidatos, que disputavam os três cargos mais importantes do esquema eleitoral tucano em 2002: José Serra, que pleiteava a Presidência, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, e Aécio Neves, que concorreu ao governo de Minas. Os três, conforme a "Lista", triam ficado com mais da metade do dinheiro do esquema de Furnas. Os demais 153 políticos que constam na "Lista" teriam dividido os 45,4% que restaram.
Lista de Furnas” foi a base para as investigações da operação da Polícia Federal “Castelo de Areia” Divulgação
De quem é esta mala? Embora a Operação “Castelo de Areia” tenha ganhado maior repercussão após a busca e apreensão realizada na sede da Construtora Camargo Corrêa, não foi a mesma o início nem o objetivo das investigações. Há mais de dois anos, a Polícia Federal (PF) vem trabalhando, seguindo as pistas existentes na “Lista de Furnas”.
Esta lista, a princípio tida como falsa, segundo pessoas que tiveram acesso aos autos, foi investigada e já comprovada sua autenticidade. A Construtora Camargo Corrêa é apenas uma das investigadas. Outras empreiteiras e fornecedores de Furnas, igualmente estão inclusas nestas investigações.
Daí a movimentação no Congresso Nacional na tentativa de abortar as investigações.
O que se sabe extra-oficialmente é que a pretensão das investigações é revelar uma radiografia do modelo irregular de financiamento de campanhas políticas utilizado no País.
Em tese, juristas afirmam que todas as doações feitas pela Camargo Corrêa, inclusive as “por dentro”, são irregulares, uma vez que, nos termos da Lei Eleitoral de financiamento de campanha política, concessionárias de serviço público são impedidas de fazer doações, matéria já decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Camargo Corrêa é concessionária. Esta tese foi amplamente noticiada pelo Novojornal, nas eleições de 2006, em relação a doações para campanha de candidatos mineiros.
Os valores envolvidos nas doações de campanha investigados assustam. Segundo a mesma fonte, esta prática atenta contra a democracia e lisura das eleições.
Acrescentando, afirmam: "O pior é que estes valores “doados” são na verdade retirados de obras públicas através de medições e práticas pouco ortodoxas."
As investigações comprovaram isto. Embora poucas pessoas acreditem na punição dos envolvidos, devido à influência dos cargos que estes ocupam, no mínimo servirá para frear ou mesmo inibir estas práticas nas eleições de 2010, alegam.
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