Embora se apresente diante do País como um governo justo e defensor dos valores mineiros, a prática tem sido outra. Por um projeto político pessoal permitiu-se que a elite nacional passasse a espoliar Minas Gerais como ocorria no Império. Ao povo mineiro não restou sequer o direito de propriedade e o de ir e vir.
Milícias armadas particulares bloqueiam estradas que já existem há séculos, desta forma, denominadas como servidão, impedindo que moradores cheguem até suas casas. Os projetos empresariais executados em Minas estão acima de tudo e de todos.
A outrora valorosa Polícia Militar (PM) mineira está tendo um comportamento que envergonha seu patrono “Tiradentes”. E o pior, à PMMG foi relegada a força auxiliar apenas para legitimar as irregularidades praticadas pela milícia particular armada, a desafiar o Estado Democrático de Direito.
Amigos do Palácio da Liberdade ganham benesses neste estado de desmando. O meio ambiente neste jogo bruto transforma-se apenas em detalhe.
O sabidamente sócio do deputado Alberto Pinto Coelho, presidente da Assembleia Legislativa mineira, o ex-prefeito de Conceição do Mato Dentro, Breno Costa, é acusado de receber um enorme aluguel da mineradora MMX, para fazer vistas grossas ao que está ocorrendo.
“O povo a quem deveria representar foi transformado por Breno em moeda de troca”, ataca este sofrido povo. Prosseguindo, acusam o presidente da Assembleia Legislativa de Minas de ser o maior lobista da mineradora.
Há poucas semanas, o Novojornal noticiou através de um vídeo o descaso e a perseguição praticada pelo governo de Minas na região de Minas Novas, interior do Estado. Tudo porque um dos representantes do Palácio da Liberdade foi posto para correr do município após ser “pego com a mão na botija”.
Agora é a vez de uma das mais tradicionais regiões do Estado, no entorno do Serro, se transformar em uma província. Tudo diante da omissão e cumplicidade do governo de Minas.
Na hora que acontecer o confronto, com cadáveres à mostra, é bem provável que a culpa recaia sobre a PMMG, que nada poderá argumentar, pois no mínimo está sendo omissa.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais permanece calada, mesmo porque seu presidente é o principal responsável pelo que está acontecendo na região.
O povo mineiro, sem voz, apenas documenta e guarda as imagens. Dizem que em breve a resposta virá nas urnas.
Confira o vídeo que relata os fatos narrados na matéria
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