O presidente também visitou desabrigados e prometeu voltar para inaugurar suas novas casas.
Tá na hora de ajudarmos quem sempre nos ajuda!
No Piauí, Lula defende retirada definitiva de moradores das áreas alagadas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (5), após sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas no Piauí, que é preciso retirar os moradores dos locais onde ocorrem enchentes com frequência e criticou administrações que permitem moradias em áreas de risco.
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No Piauí, Lula defende retirada definitiva de moradores das áreas alagadas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (5), após sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas no Piauí, que é preciso retirar os moradores dos locais onde ocorrem enchentes com frequência e criticou administrações que permitem moradias em áreas de risco.
Lula visitou áreas alagadas no Piauí e Maranhão terça
Dezenas de casas são tomadas pelas águas da cheia do rio Coreaú, em Granja, no Ceará
Segundo Lula, "quem governa sabe que é difícil convencer a pessoa a sair do local onde mora". "Mesmo em São Paulo, Rio de Janeiro, tem que levar a polícia porque eles não querem sair. Teresina, por exemplo, tem boa parte da cidade construída na várzea. A várzea é o lugar onde dá água. É muito engraçado que o povo que mora na beira do rio não quer sair da beira do rio", completou.O presidente criticou também a atuação dos governos nessas áreas.
"Todos nós em algum momento já vivemos situações de emergência nas cidades em que a gente mora e nos Estados. E elas servem para nos ensinar como é que a falta de planos diretores nesse país permitiu que a gente visse pessoas e administradores ao longo do século permitir que as pessoas morassem em lugares que nós sabemos serem inadequados para morar", disse o presidente.
Lula pediu objetividade aos prefeitos ao apresentar as demandas relativas aos prejuízos das enchentes ao governo federal e defendeu a retirada definitiva dos moradores das áreas alagadas. No Piauí, 5.400 famílias estão desabrigadas ou desalojadas em 19 cidades."Nós sabemos onde enche d'água. O que é preciso é aproveitar essa enchente, pegar os lugares onde a água atingiu mais forte e tirar aquelas casas de lá.
Mas não podemos tirar sem apresentar [a casa] nova, porque as pessoas ficam desconfiando. Então é preciso trabalhar com certa urgência", disse o presidente. "O que vai facilitar a liberação de recurso não é a emergência, é o projeto", afirmou.Ainda segundo Lula, as prioridades no momento devem ser, além da retirada dos atingidos, alimentação e saúde para as vítimas. "Porque outras coisas nós poderemos fazer quando a água baixar, fazer um levantamento real do estrago, da quantidade de dinheiro para consertar as estradas, das casas que nós vamos ter que mudar. O que não pode faltar é a prioridade zero: tirar as pessoas de onde elas estão correndo risco.
"Por fim, Lula reclamou das dificuldades encontradas, segundo ele, para colocar em prática projetos mais profundos de infraestrutura. "Como nós somos um país onde, durante 30 anos, a economia não cresceu, fomos criando regras de fiscalização. Criamos poucos instrumentos de execução.
Se o ministro Geddel fizer alguma coisa que não estiver dentro da lei, o primeiro a vir pra cima dele é o adversário. Depois, é o TCU, que vai dizer que ele está totalmente errado e vai mandar suspender a obra, depois, o Ministério Público, que vai logo meter-lhe um processo."Lula ainda sobrevoa nesta terça o Maranhão, acompanhado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, mais de 120 mil pessoas foram afetadas pela chuva em 41 municípios do Maranhão, sendo que 29 estão em situação de emergência.
"Todos nós em algum momento já vivemos situações de emergência nas cidades em que a gente mora e nos Estados. E elas servem para nos ensinar como é que a falta de planos diretores nesse país permitiu que a gente visse pessoas e administradores ao longo do século permitir que as pessoas morassem em lugares que nós sabemos serem inadequados para morar", disse o presidente.
Lula pediu objetividade aos prefeitos ao apresentar as demandas relativas aos prejuízos das enchentes ao governo federal e defendeu a retirada definitiva dos moradores das áreas alagadas. No Piauí, 5.400 famílias estão desabrigadas ou desalojadas em 19 cidades."Nós sabemos onde enche d'água. O que é preciso é aproveitar essa enchente, pegar os lugares onde a água atingiu mais forte e tirar aquelas casas de lá.
Mas não podemos tirar sem apresentar [a casa] nova, porque as pessoas ficam desconfiando. Então é preciso trabalhar com certa urgência", disse o presidente. "O que vai facilitar a liberação de recurso não é a emergência, é o projeto", afirmou.Ainda segundo Lula, as prioridades no momento devem ser, além da retirada dos atingidos, alimentação e saúde para as vítimas. "Porque outras coisas nós poderemos fazer quando a água baixar, fazer um levantamento real do estrago, da quantidade de dinheiro para consertar as estradas, das casas que nós vamos ter que mudar. O que não pode faltar é a prioridade zero: tirar as pessoas de onde elas estão correndo risco.
"Por fim, Lula reclamou das dificuldades encontradas, segundo ele, para colocar em prática projetos mais profundos de infraestrutura. "Como nós somos um país onde, durante 30 anos, a economia não cresceu, fomos criando regras de fiscalização. Criamos poucos instrumentos de execução.
Se o ministro Geddel fizer alguma coisa que não estiver dentro da lei, o primeiro a vir pra cima dele é o adversário. Depois, é o TCU, que vai dizer que ele está totalmente errado e vai mandar suspender a obra, depois, o Ministério Público, que vai logo meter-lhe um processo."Lula ainda sobrevoa nesta terça o Maranhão, acompanhado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, mais de 120 mil pessoas foram afetadas pela chuva em 41 municípios do Maranhão, sendo que 29 estão em situação de emergência.
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