SÃO PAULO - A possível candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo do Estado de São Paulo com o apoio do PT causou um vendaval entre os petistas paulistas. O nome de Ciro desbancaria nada menos que seis postulantes ao cargo pelo PT nas eleições de 2010.
O telefone do presidente do partido em São Paulo, Edinho Silva, não para de tocar desde que o nome de Ciro começou a ser ventilado na mídia, há alguns dias. O tom subiu ainda mais depois do vazamento da informação de um encontro de dois deputados da legenda com o ex-governador Orestes Quércia, do PMDB, em que o nome de Ciro fez parte da conversa.
Apenas nesta terça-feira, Edinho recebeu em torno de dez ligações, uma delas presenciada pela reportagem da Reuters. Quando um dos interessados em concorrer ao governo paulista telefonou, foi acalmado com o aviso que na próxima segunda-feira a executiva paulista fará uma reunião ampliada para discutir a questão.
"Queremos dialogar com Ciro Gomes, com o PSB e partidos aliados do governo Lula, mas apoiamos a resolução para a candidatura própria", disse Edinho, frisando que o PT paulistano estava "pacificado" até o estouro do nome de Ciro.
A resolução para que a legenda apresente candidato nas eleições para o governo paulista foi aprovada em maio e, segundo o dirigente petista, o partido nunca chegou a discutir uma candidatura Ciro, ex-governador cearense e ex-ministro do governo Lula.
Um dos que mencionaram a possibilidade de composição do PT com Ciro Gomes, que até agora externava a intenção de disputar a Presidência, é o líder da sigla na Câmara, Candido Vaccarezza (SP). O objetivo seria viabilizar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial e dar-lhe um palanque forte em São Paulo.
Até mesmo o deputado cassado José Dirceu, ainda uma vigorosa liderança no PT, admite em seu blog nesta terça-feira a candidatura do PSB.
"Nossa hora é agora. O momento é de buscar alianças e alternativas, seja uma candidatura única em coalizão com o PSB-PDT-PCdoB, seja duas ou três candidaturas do nosso campo (oposicionista no Estado). Não devemos descartar nada. Nem a candidatura do deputado Ciro Gomes, nem a do Dr. Helio (PDT), prefeito de Campinas", afirmou.
Edinho Silva não se opõe a que as lideranças apresentem sugestões, mas pondera que elas precisam passar pelas instâncias partidárias.
O fator Ciro desagradou os deputados Antonio Palocci e Arlindo Chinaglia, a ex-prefeita Marta Suplicy, o senador Aloizio Mercadante, o ministro da Educação Fernando Haddad e o prefeito de Osasco, Emídio de Souza --todos na corrida por disputar o governo de São Paulo.
O PSB, apesar de fazer parte da base do governo Lula, em São Paulo é aliado do governo de José Serra (PSDB) e seja quem for o candidato petista, terá a missão de desbancar os tucanos de uma hegemonia de 16 anos à frente do governo do Estado. Pelo PSDB, estão no páreo o ex-governador Geraldo Alckmin e o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira.
O telefone do presidente do partido em São Paulo, Edinho Silva, não para de tocar desde que o nome de Ciro começou a ser ventilado na mídia, há alguns dias. O tom subiu ainda mais depois do vazamento da informação de um encontro de dois deputados da legenda com o ex-governador Orestes Quércia, do PMDB, em que o nome de Ciro fez parte da conversa.
Apenas nesta terça-feira, Edinho recebeu em torno de dez ligações, uma delas presenciada pela reportagem da Reuters. Quando um dos interessados em concorrer ao governo paulista telefonou, foi acalmado com o aviso que na próxima segunda-feira a executiva paulista fará uma reunião ampliada para discutir a questão.
"Queremos dialogar com Ciro Gomes, com o PSB e partidos aliados do governo Lula, mas apoiamos a resolução para a candidatura própria", disse Edinho, frisando que o PT paulistano estava "pacificado" até o estouro do nome de Ciro.
A resolução para que a legenda apresente candidato nas eleições para o governo paulista foi aprovada em maio e, segundo o dirigente petista, o partido nunca chegou a discutir uma candidatura Ciro, ex-governador cearense e ex-ministro do governo Lula.
Um dos que mencionaram a possibilidade de composição do PT com Ciro Gomes, que até agora externava a intenção de disputar a Presidência, é o líder da sigla na Câmara, Candido Vaccarezza (SP). O objetivo seria viabilizar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial e dar-lhe um palanque forte em São Paulo.
Até mesmo o deputado cassado José Dirceu, ainda uma vigorosa liderança no PT, admite em seu blog nesta terça-feira a candidatura do PSB.
"Nossa hora é agora. O momento é de buscar alianças e alternativas, seja uma candidatura única em coalizão com o PSB-PDT-PCdoB, seja duas ou três candidaturas do nosso campo (oposicionista no Estado). Não devemos descartar nada. Nem a candidatura do deputado Ciro Gomes, nem a do Dr. Helio (PDT), prefeito de Campinas", afirmou.
Edinho Silva não se opõe a que as lideranças apresentem sugestões, mas pondera que elas precisam passar pelas instâncias partidárias.
O fator Ciro desagradou os deputados Antonio Palocci e Arlindo Chinaglia, a ex-prefeita Marta Suplicy, o senador Aloizio Mercadante, o ministro da Educação Fernando Haddad e o prefeito de Osasco, Emídio de Souza --todos na corrida por disputar o governo de São Paulo.
O PSB, apesar de fazer parte da base do governo Lula, em São Paulo é aliado do governo de José Serra (PSDB) e seja quem for o candidato petista, terá a missão de desbancar os tucanos de uma hegemonia de 16 anos à frente do governo do Estado. Pelo PSDB, estão no páreo o ex-governador Geraldo Alckmin e o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira.
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