Irmã de assessor de Virgílio teve nomeação secreta
ADRIANO CEOLIN
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A irmã do subchefe de gabinete do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi nomeada por ato secreto na direção geral em 20 de março de 2007.
Com salário de R$ 7.484,43, Ana Cristina Nina Ribeiro ingressou no órgão comandado pelo então diretor-geral Agaciel da Silva Maia um mês depois de o irmão dela, Carlos Homero Vieira Nina, começar a trabalhar para o tucano, que é líder do PSDB no Senado.
Ontem, Virgílio subiu à tribuna para explicar os motivos de ter contratado três filhos de Carlos Homero para trabalhar no seu gabinete. Ele também teve de justificar o empréstimo que tomou de Agaciel para quitar uma dívida de cartão de crédito. Segundo a versão do tucano, o caso ocorreu em 2005 enquanto ele fazia uma viagem a Paris e constatou que seu cartão estava bloqueado, conforme revelou a revista "IstoÉ".
Virgílio atacou Agaciel e Sarney, mas não fez referência ao fato de que seu subchefe de gabinete também teve uma irmã empregada na direção geral do Senado. Ana Cristina só foi exonerada em outubro por conta da súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes.
Subchefes de gabinetes podem ter parentes no Senado. A irmã de Carlos Homero foi exonerada porque até março deste ano a cunhada Vania Maione Alves Nina era diretora-executiva do Instituto Legislativo Brasileiro. Ou seja, a mulher, os três filhos e a irmã do assessor do líder tucano tiveram cargos comissionados no Senado.
Na tribuna, Virgílio disse que os filhos de Carlos Homero exerceram funções diferentes em seu gabinete. Admitiu ainda que um deles, Carlos Alberto Andrade Neto, foi mantido no gabinete mesmo enquanto estava no exterior por duas vezes para fazer pós-graduação.
"Retornou e voltou para lá, autorizado por mim e só por mim, responsabilidade minha e apenas minha", disse o tucano. Carlos Alberto ingressou no gabinete da liderança do PSDB em maio de 2003, com salário de R$ 9.979,24. Saiu por causa da súmula do STF.
Na tribuna, Virgílio contou que foi Carlos Homero quem pediu a Agaciel um empréstimo em julho de 2005. O tucano não confirmou que a quantia era de US$ 10 mil, mas, ao contrário do que teria dito Agaciel, afirmou que a conta foi paga.
Segundo ele, foi feito um rateio por amigos que devolveram o dinheiro a Agaciel. Depois, quando retornou da viagem, Virgílio pagou o grupo.
ADRIANO CEOLIN
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A irmã do subchefe de gabinete do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi nomeada por ato secreto na direção geral em 20 de março de 2007.
Com salário de R$ 7.484,43, Ana Cristina Nina Ribeiro ingressou no órgão comandado pelo então diretor-geral Agaciel da Silva Maia um mês depois de o irmão dela, Carlos Homero Vieira Nina, começar a trabalhar para o tucano, que é líder do PSDB no Senado.
Ontem, Virgílio subiu à tribuna para explicar os motivos de ter contratado três filhos de Carlos Homero para trabalhar no seu gabinete. Ele também teve de justificar o empréstimo que tomou de Agaciel para quitar uma dívida de cartão de crédito. Segundo a versão do tucano, o caso ocorreu em 2005 enquanto ele fazia uma viagem a Paris e constatou que seu cartão estava bloqueado, conforme revelou a revista "IstoÉ".
Virgílio atacou Agaciel e Sarney, mas não fez referência ao fato de que seu subchefe de gabinete também teve uma irmã empregada na direção geral do Senado. Ana Cristina só foi exonerada em outubro por conta da súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes.
Subchefes de gabinetes podem ter parentes no Senado. A irmã de Carlos Homero foi exonerada porque até março deste ano a cunhada Vania Maione Alves Nina era diretora-executiva do Instituto Legislativo Brasileiro. Ou seja, a mulher, os três filhos e a irmã do assessor do líder tucano tiveram cargos comissionados no Senado.
Na tribuna, Virgílio disse que os filhos de Carlos Homero exerceram funções diferentes em seu gabinete. Admitiu ainda que um deles, Carlos Alberto Andrade Neto, foi mantido no gabinete mesmo enquanto estava no exterior por duas vezes para fazer pós-graduação.
"Retornou e voltou para lá, autorizado por mim e só por mim, responsabilidade minha e apenas minha", disse o tucano. Carlos Alberto ingressou no gabinete da liderança do PSDB em maio de 2003, com salário de R$ 9.979,24. Saiu por causa da súmula do STF.
Na tribuna, Virgílio contou que foi Carlos Homero quem pediu a Agaciel um empréstimo em julho de 2005. O tucano não confirmou que a quantia era de US$ 10 mil, mas, ao contrário do que teria dito Agaciel, afirmou que a conta foi paga.
Segundo ele, foi feito um rateio por amigos que devolveram o dinheiro a Agaciel. Depois, quando retornou da viagem, Virgílio pagou o grupo.
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