quarta-feira, 3 de junho de 2009

FORA YEDA EM DOSE DUPLA

PT ESTÁ A UM PASSO DA VOLTA POR CIMA NO RS


Pesquisa Datafolha sobre a sucessão ao governo gaúcho mostra o atual ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), à frente, seguido por candidatos do PMDB. A governadora Yeda Crusius fica em terceiro lugar nos dois cenários em que participa.

No primeiro cenário, Tarso Genro tem 34% das intenções de voto, contra 28% do atual prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Yeda tem 7%. Quando o candidato do PMDB é o ex-governador Germano Rigotto, o percentual de Tarso sobe para 38%, contra 18% do peemedebista.

Yeda permanece com o mesmo percentual de 7%. Nas duas situações, está tecnicamente empatada com o deputado federal Beto Albuquerque (PSB). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro cenário pesquisado sem a governadora, a disputa se acirra entre Tarso, que teria 36% das intenções de voto, e Fogaça, com 29%. A situação mais favorável ao petista se dá contra Rigotto e sem Yeda. Neste caso, Tarso abriria 21 pontos de vantagem -40% contra 19% do peemedebista.



Corrupção

A 19 meses do final de seu mandato, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), não conseguiu desvincular a imagem de seu governo das denúncias de irregularidades que pipocam desde seu primeiro ano de mandato. Pesquisa Datafolha mostra que mais da metade dos gaúchos (57%) acredita na existência de casos de corrupção no governo.

Yeda amarga ainda a pior avaliação de sua administração -51% acham seu governo péssimo ou ruim. O índice de ótimo e bom ficou em 15%.



Yeda nega

Desde o início das acusações contra seu governo, Yeda Crusius sempre negou irregularidades em sua campanha eleitoral e na compra, pouco antes de tomar posse, de sua casa -fato que já foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual, que a inocentou.

(…)

Para integrantes de seu governo, ela é vítima de uma ação política coordenada pela oposição, com o apoio de integrantes do grupo que dá sustentação à gestão tucana. A motivação seria enfraquecer a governadora para evitar sua reeleição nas eleições ao governo em 2010.

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