A Associação Nacional de Jornais (ANJ) --entidade que defende os interesses da grande imprensa-- cometeu o que no jargão jornalístico se denomina ''barriga'', (Pra mim, se chama BURRICE) ao emitir uma nota condenando as supostas ''ameaças'' que a Petrobras estaria fazendo a veículos de imprensa e jornalistas. O trecho citado pela ANJ faz parte uma mensagem de segurança padrão e automática no pé dos e-mails encaminhados pela empresa, semelhante àquelas que até mesmo jornalistas da grande imprensa usam.
A mensagem de segurança padrão e automática, sem qualquer vínculo com o relacionamento com a imprensa, é veiculada há anos na correspondência eletrônica emitida a partir do correio eletrônico da Petrobras, por todos os funcionários da empresa. Essa é uma proteção amplamente adotada por provedores confiáveis, e mensagens semelhantes acompanham emails enviados por jornalistas de diferentes veículos.
No caso da Petrobras, a mensagem é destinada, principalmente, aos empregados da empresa. Isso pode ser facilmente constatado pela própria leitura da íntegra da mensagem:
"O emitente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário cuidar quanto o tratamento adequado. Sem a devida autorização, a divulgação, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação em desconformidade com as normas internas do Sistema Petrobras são proibidas e passíveis de sanção disciplinar, cível e criminal".
O foco interno fica bem claro na citação às normas internas do Sistema Petrobras e na menção a sanções disciplinares, o que só é possível adotar em relação a funcionários.
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