Crise afeta pouco hábitos de consumo dos brasileiros
04 de Junho de 2009
São Paulo - O esperado comportamento de "manada" do consumidor de cortar as compras em resposta à crise não ocorreu da forma esperada pelas empresas de bens de consumo e prestadoras de serviços. Cerca de 40% dos brasileiros continuam consumindo normalmente. Mesmo os mais pessimistas seguem comprando, mas com pequenos ajustes. Eles dão prioridade aos itens básicos, revela uma pesquisa recém-concluída pela Officina Sophia. O objetivo do estudo foi identificar as novas oportunidades de mercado diante do cenário de crise.
A pesquisa ouviu 500 pessoas de todas as classes sociais na Grande São Paulo, região considerada espelho do comportamento de consumo do País. O levantamento identificou cinco perfis de consumidores de acordo com a forma como reagiram à crise na hora de ir às compras. Segundo Paulo Secches, presidente da consultoria e responsável pela pesquisa, dois deles, o otimista e o controlado, que juntos respondem por 40% da amostra, não reduziram os gastos com produtos e serviços. Muito pelo contrário.
No caso do otimista, 73% dos entrevistados, mantiveram as despesas com academia, e 4% deles até aumentaram os gastos com esse serviço. De acordo com a enquete, 67% dos consumidores tidos como "controlados" continuaram gastando as mesmas cifras com roupas e calçados apesar da crise, e 6% deles enquadrados nesse perfil aumentaram os desembolsos com esses itens. "Com a crise, as empresas estavam prontas para o efeito manada no consumo e isso não ocorreu, o que suscitou dúvidas", afirma Secches. Segundo ele, a pesquisa revelou que, ao contrário de outras crises, o consumidor reagiu desta vez de forma diferenciada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
04 de Junho de 2009
São Paulo - O esperado comportamento de "manada" do consumidor de cortar as compras em resposta à crise não ocorreu da forma esperada pelas empresas de bens de consumo e prestadoras de serviços. Cerca de 40% dos brasileiros continuam consumindo normalmente. Mesmo os mais pessimistas seguem comprando, mas com pequenos ajustes. Eles dão prioridade aos itens básicos, revela uma pesquisa recém-concluída pela Officina Sophia. O objetivo do estudo foi identificar as novas oportunidades de mercado diante do cenário de crise.
A pesquisa ouviu 500 pessoas de todas as classes sociais na Grande São Paulo, região considerada espelho do comportamento de consumo do País. O levantamento identificou cinco perfis de consumidores de acordo com a forma como reagiram à crise na hora de ir às compras. Segundo Paulo Secches, presidente da consultoria e responsável pela pesquisa, dois deles, o otimista e o controlado, que juntos respondem por 40% da amostra, não reduziram os gastos com produtos e serviços. Muito pelo contrário.
No caso do otimista, 73% dos entrevistados, mantiveram as despesas com academia, e 4% deles até aumentaram os gastos com esse serviço. De acordo com a enquete, 67% dos consumidores tidos como "controlados" continuaram gastando as mesmas cifras com roupas e calçados apesar da crise, e 6% deles enquadrados nesse perfil aumentaram os desembolsos com esses itens. "Com a crise, as empresas estavam prontas para o efeito manada no consumo e isso não ocorreu, o que suscitou dúvidas", afirma Secches. Segundo ele, a pesquisa revelou que, ao contrário de outras crises, o consumidor reagiu desta vez de forma diferenciada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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