quinta-feira, 18 de junho de 2009

O DESMANCHA PRAZERES DA MÍDIA VENAL

Caiu como uma LUVA a indicação de JOSÉ GENOÍNO-PT, como relator da PEC do terceiro mandato. Primeiro, um CALA BOCA à mídia que tanto bateu na tecla do terceiro mandato, como forma de disseminar o caos. E segundo, uma forma de recuperar a imagem de Genoíno, um dos políticos mais coerentes do Brasil, covardemente violentado pela Mídia, na história dos dólares da cueca de um cidadão, ex-assessor de seu irmão. Genoíno foi torturado (mais uma vez) e foi obrigado a calar-se, diante dessa podridão que é a Mídia Brasileira.

JOSÉ GENOÍNO pede arquivamento de proposta de terceiro mandato.


A proposta que cria o terceiro mandato para presidente da República deverá ser enterrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na semana que vem, quando o parecer do relator será discutido. No documento, protocolado hoje (18) na CCJ, José Genoino (PT-SP) classifica a proposta de "irremediavelmente fulminada de inconstitucionalidade".

"A medida proposta agride o senso comum de justiça e de razoabilidade ao pretender aplicar-se aos atuais detentores de mandato eletivo, alterando regras do jogo político em andamento no intuito de favorecer determinados resultados", diz o voto. "A ilegitimidade da empreitada salta aos olhos: procura-se contemplar, por meio de emenda constitucional, interesses pertinentes à política ordinária, cotidiana, o que se mostra em completo descompasso com o papel institucional reservado ao poder reformador pelo Constituinte originário", continua.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza um terceiro mandato para chefes do Executivo foi apresentada pelo deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) para que comece a valer nas eleições presidenciais do ano que vem. Ela ainda prevê a realização de um referendo popular para confirmar a decisão do Congresso. Mas o relator foi claro: a proposta é uma "verdadeira tentação" para aqueles que poderiam dela se beneficiar.

"Uma tentação que espera legitimar-se democraticamente por meio da obtenção de apoio popular, prevendo a realização de um referendo. Como se fosse razoável supor que o povo pudesse decidir um assunto como esse de forma isenta ou alheia aos interesses eleitorais em jogo, sem se deixar seduzir nem contaminar", explicou.

José Genoino afirmou ainda temer que a matéria abra caminho para que se criem novas reeleições para os mesmos cargos.

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