O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), atribuiu a manutenção de 21 diretorias das 50 que tiveram as extinções anunciadas em março a "dificuldades internas para se tomar as providências". Entre elas, estão as diretorias de Coordenação de Administração de Residências (diretoria de garagem) e a de Coordenação de Apoio Aeroportuário (diretoria de check in).
Na época, em entrevista coletiva, o ex-diretor geral Alexandre Gazineo anunciou que as extinções teriam efeitos imediatos e representariam uma economia mensal aos cofres do Senado de R$ 400 mil. Segundo Heráclito, o estudo que será entregue nos próximos dias pela Fundação Getulio Vargas (FGV) "é que vai traçar o novo quadro funcional do Senado".
"Estamos absolutamente tranquilos que este novo quadro funcional será implantado no momento em que a fundação faça a entrega desse estudo", acrescentou o primeiro-secretário.
O ex-diretor Alexandre Gazineo disse, em entrevista à Agência Brasil, que a opção tomada posteriormente ao anúncio da extinção dos cargos foi a de esperar pela conclusão dos estudos da FGV. "Tivemos que seguir a orientação da fundação para não adotar uma medida que pudesse ir de encontro às decisões que serão tomadas [de reestruturação administrativa da Casa]".
Gazineo ressaltou que a proposta da Fundação Getulio Vargas é ainda mais radical do que o simples corte de 50 diretorias. "A FGV apresentou uma proposta mais enxuta, que é com a qual trabalhamos, de implantação de sete diretorias", afirmou o servidor.
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