"O Lula tem agido de forma coerente. O problema do Senado realmente é dos senadores. O Senado precisa voltar à normalidade e voltar a tratar de assuntos de interesse da sociedade", disse o parlamentar.
Arthur Virgílio já virou 'caso de psiquiatria'
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), reagiu hoje (31) no mesmo tom adotado pelo tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que o acusa de retaliação ao afirmar que os peemedebistas vão formalizar no Conselho de Ética representação contra sua pessoa. Segundo Calheiros, as declarações do líder do PSDB nos últimos dias deixaram de ser políticas para se tornar "psiquiátricas".
"Não vou responder ao Arthur Virgílio, mesmo porque é um caso que a cada dia deixa de ser político para ser cada vez mais um caso de psiquiatria", afirmou o peemedebista. Ele acrescentou que, em nenhum momento, tentou ameaçar Virgílio ou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), quando conversou por telefone para tentar demover o partido da idéia de apresentar ao conselho as três representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"O próprio Sérgio Guerra disse em entrevista que meu telefonema em nenhum momento teve qualquer tom de ameaça. Ao contrário, ele disse que foi uma conversa cordata", afirmou o peemedebista.
Renan Calheiros também comentou as declarações feitas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a situação política de Sarney não era um problema seu mas, sim, do Senado. "O Lula tem agido de forma coerente. O problema do Senado realmente é dos senadores. O Senado precisa voltar à normalidade e voltar a tratar de assuntos de interesse da sociedade", disse o parlamentar.
Hoje, Arthur Virgílio afirmou que a bancada do PSDB analisará na terça-feira (4) uma possível representação contra Calheiros no Conselho de Ética. Ele se disse convicto de que o parlamentar faltou com o decoro ao tentar vincular a desistência das representações tucanas contra o presidente ao "ato de reciprocidade" que o PMDB adotaria contra sua pessoa.
As irregularidades do líder tucano
De acordo com o líder do PMDB, foi uma decisão do partido entrar no Conselho de Ética contra Virgílio e que a representação será assinada pela direção partidária. A presidente em exercício do partido é a deputada Íris de Araújo (GO). Calheiros afirmou que está em discussão ainda a possibilidade de uma representação também contra o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Não faltam motivos para denunciar o senador Arthur Virgílio. Diversas suspeitas de irregularidades pesam contra o líder tucano.
Na representação, o PMDB deverá questionar o empréstimo do ex-diretor-geral Agaciel Maia de US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular a Paris, em 2003.
Pedirá também explicações do pagamento de R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe dele, quando o regimento permite gasto anual de R$ 30 mil. E ainda sobre a contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete.
Pesa ainda contra Virgílio a acusação de ter pago mais de R$ 210 mil a um "assessor" que estava morando na Europa. O assessor do líder tucano Carlos Alberto Andrade Nina Neto passou 18 meses estudando na Espanha, mas não deixou de receber salários e de recolher os impostos. Virgílio terá que devolver o valor aos cofres da Casa como ressarcimento às despesas gastas com o assessor. O senador depositou R$ 60.696,58 nesta segunda-feira e ainda vai pagar três parcelas de R$ 50 mil.
Arthur Virgílio afirma que não pretende recuar em nenhuma de suas representações mesmo ante o "recado" dado pelos peemedebistas. Admite também que corre riscos por conta de o Conselho de Ética ser formado, em sua maioria, pela base governista.
Arthur Virgílio já virou 'caso de psiquiatria'
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), reagiu hoje (31) no mesmo tom adotado pelo tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que o acusa de retaliação ao afirmar que os peemedebistas vão formalizar no Conselho de Ética representação contra sua pessoa. Segundo Calheiros, as declarações do líder do PSDB nos últimos dias deixaram de ser políticas para se tornar "psiquiátricas".
"Não vou responder ao Arthur Virgílio, mesmo porque é um caso que a cada dia deixa de ser político para ser cada vez mais um caso de psiquiatria", afirmou o peemedebista. Ele acrescentou que, em nenhum momento, tentou ameaçar Virgílio ou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), quando conversou por telefone para tentar demover o partido da idéia de apresentar ao conselho as três representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"O próprio Sérgio Guerra disse em entrevista que meu telefonema em nenhum momento teve qualquer tom de ameaça. Ao contrário, ele disse que foi uma conversa cordata", afirmou o peemedebista.
Renan Calheiros também comentou as declarações feitas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a situação política de Sarney não era um problema seu mas, sim, do Senado. "O Lula tem agido de forma coerente. O problema do Senado realmente é dos senadores. O Senado precisa voltar à normalidade e voltar a tratar de assuntos de interesse da sociedade", disse o parlamentar.
Hoje, Arthur Virgílio afirmou que a bancada do PSDB analisará na terça-feira (4) uma possível representação contra Calheiros no Conselho de Ética. Ele se disse convicto de que o parlamentar faltou com o decoro ao tentar vincular a desistência das representações tucanas contra o presidente ao "ato de reciprocidade" que o PMDB adotaria contra sua pessoa.
As irregularidades do líder tucano
De acordo com o líder do PMDB, foi uma decisão do partido entrar no Conselho de Ética contra Virgílio e que a representação será assinada pela direção partidária. A presidente em exercício do partido é a deputada Íris de Araújo (GO). Calheiros afirmou que está em discussão ainda a possibilidade de uma representação também contra o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Não faltam motivos para denunciar o senador Arthur Virgílio. Diversas suspeitas de irregularidades pesam contra o líder tucano.
Na representação, o PMDB deverá questionar o empréstimo do ex-diretor-geral Agaciel Maia de US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular a Paris, em 2003.
Pedirá também explicações do pagamento de R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe dele, quando o regimento permite gasto anual de R$ 30 mil. E ainda sobre a contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete.
Pesa ainda contra Virgílio a acusação de ter pago mais de R$ 210 mil a um "assessor" que estava morando na Europa. O assessor do líder tucano Carlos Alberto Andrade Nina Neto passou 18 meses estudando na Espanha, mas não deixou de receber salários e de recolher os impostos. Virgílio terá que devolver o valor aos cofres da Casa como ressarcimento às despesas gastas com o assessor. O senador depositou R$ 60.696,58 nesta segunda-feira e ainda vai pagar três parcelas de R$ 50 mil.
Arthur Virgílio afirma que não pretende recuar em nenhuma de suas representações mesmo ante o "recado" dado pelos peemedebistas. Admite também que corre riscos por conta de o Conselho de Ética ser formado, em sua maioria, pela base governista.
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