Advogado-geral da União diz que Sarney não praticou nepotismo
O advogado-geral da União, Antonio Dias Toffoli, disse nesta segunda-feira que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não praticou nepotismo ao negociar a contratação de Henrique Dias Bernardes, 27, namorado de sua neta Maria Beatriz Sarney.
"Do ponto de vista legal, estritamente jurídico, não existe ilegalidade, pode se falar em uma eventual imoralidade. Aliás, nesse caso nem se pode aplicar o nepotismo, pois não há uma relação de vinculo, de casamento, mas de namoro", afirmou Toffoli durante entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.
Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" divulgou conversas telefônicas de Sarney negociando a contratação do namorado da neta. Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo.
Na entrevista, Toffoli defendeu o debate sobre o número de cargos em comissão em vez de se discutir o nepotismo. "Eu acho que diminuir o número de cargos em comissão é mais importante do que discutir nepotismo. E esse debate aprimora isso. Quem sabe não sai uma medida provisória para diminuir os cargos em comissão", afirmou.
Hoje, o corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas.
O pedido do ministro Hamilton Carvalhido foi encaminhado ao corregedor do TRF-1, desembargador Olindo Herculano de Menezes, que ainda não se posicionou sobre o assunto.
Na última sexta-feira (24), o Ministério Público Federal no Maranhão pediu à PF abrir inquérito para investigar a divulgação de conversas telefônicas.
O advogado-geral da União, Antonio Dias Toffoli, disse nesta segunda-feira que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não praticou nepotismo ao negociar a contratação de Henrique Dias Bernardes, 27, namorado de sua neta Maria Beatriz Sarney.
"Do ponto de vista legal, estritamente jurídico, não existe ilegalidade, pode se falar em uma eventual imoralidade. Aliás, nesse caso nem se pode aplicar o nepotismo, pois não há uma relação de vinculo, de casamento, mas de namoro", afirmou Toffoli durante entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.
Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" divulgou conversas telefônicas de Sarney negociando a contratação do namorado da neta. Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo.
Na entrevista, Toffoli defendeu o debate sobre o número de cargos em comissão em vez de se discutir o nepotismo. "Eu acho que diminuir o número de cargos em comissão é mais importante do que discutir nepotismo. E esse debate aprimora isso. Quem sabe não sai uma medida provisória para diminuir os cargos em comissão", afirmou.
Hoje, o corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas.
O pedido do ministro Hamilton Carvalhido foi encaminhado ao corregedor do TRF-1, desembargador Olindo Herculano de Menezes, que ainda não se posicionou sobre o assunto.
Na última sexta-feira (24), o Ministério Público Federal no Maranhão pediu à PF abrir inquérito para investigar a divulgação de conversas telefônicas.
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