"Mais uma vez o Aécio tratou os movimentos sociais como questão de polícia - mas desta vez não conseguiu impedir nossa manifestação na porta do palácio. A truculência foi vencida nesta tarde", comemorou o presidente da CUT-MG, Marco Antonio de Jesus. "O que impediu o Batalhão de Choque da polícia - que cercava o palácio - de nos dispersar foi a presença de outros policiais, incluindo civis, que também estavam protestando por melhores salários e condições de trabalho."
No último dia 14 de agosto, durante a manifestação mineira da Jornada Nacional Unificada de Lutas, Aécio e seu Batalhão de Choque impediram a chegada da passeata à Praça da Liberdade, onde está localizada a sede do governo.
O mesmo havia acontecido antes, no dia 21 de abril - dia da Inconfidência Mineira - quando as centrais sindicais e os movimentos sociais tentaram entrar em Ouro Preto, mas encontraram a cidade cercada por uniformes e cassetetes. Ouro Preto torna-se a sede provisória do governo todo 21 de abril.
Na comparação com os demais estados do Brasil, os servidores estaduais de Minas ocupam apenas a 15ª colocação na escala salarial. Muitos setores têm salários-base menores que o salário mínimo (o valor total é completado por benefícios e gratificações não-incorporadas às aposentadorias).
Aécio Neves, junto de José Serra (SP) e Yeda Crusius (RS), foi um dos governadores que ingressaram com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei que instituiu o Piso Nacional da Educação. Por essa lei, nenhum professor público no País pode ganhar menos que R$ 950 por 40 horas de trabalho semanal.
Da Redação, com informações do Portal do Mundo do Trabalho
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