sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ato "Fica Yeda" reúne multidão...

... de "40 pessoas" em Porto Alegre!

A tentativa de organizar uma manifestação de apoio a Yeda Crusius, ao lado do ato que pediu o impeachment da governadora, nesta sexta-feira (14) pela manhã, no Palácio Piratini, expôs a solidão política do PSDB. Em um primeiro momento, cerca de 20 pessoas acenavam bandeiras de plástico na passarela de entrada da Assembléia, pedindo "Fica Yeda". Por volta do meio dia, esse número foi reforçado por mais duas dezenas de manifestantes, alguns deles CCs do governo em hora de almoço.

Panorâmica do ató pró-Yeda mostra solidão da tucana

O fato que chamou a atenção, porém, foi a ausência de qualquer bandeira ou militante dos partidos da base de apoio do governo. Apenas algumas bandeiras de plástico do PSDB. Nada mais. Do outro lado, milhares de manifestantes pediam o impeachment da governadora. Enquanto isso, na Assembléia, era anunciada a aprovação do requerimento para a instalação da CPI da Corrupção.

Um dos destaques do ato foram os bonecos algemados, representando Yeda Crusius e os demais acusados, pelo Ministério Público Federal, de formação de quadrilha. No alto de um caminhão, o deputado Raul Carrion, do PCdoB, criticou a postura da Brigada Militar que tentou apreender faixas e cartazes dos manifestantes consideradas "ostensivas".

"No Rio Grande do Sul, a Constituição não vale mais. O coronel Trindade precisa entender que a Brigada Militar não pode ser guarda pretoriana da governadora ré. É uma instituição do Estado, não da governadora", disse Carrion.

O ato público transcorreu sem maiores problemas. Um frei ligado à Via Campesina foi detido pela Brigada, acusado de jogar um ovo contra apoiadores de Yeda. Estranhamente, ele chegou a ser levado para dentro do Palácio Piratini. Com a intervenção de organizadores do ato e de parlamentares, foi retirado de dentro do Palácio e encaminhado para uma delegacia.

No final do ato, Carlos Crusius, (ex?) marido da governadora, apareceu numa janela do Palácio, levando uma grande vaia. Os escassos apoiadores de Yeda deram início a uma pequena guerra verbal que durou alguns minutos. Um brigadiano que trabalhava no local comentou baixinho:

Com informações do RS Urgente: http://rsurgente.opsblog.org/

Nenhum comentário:

Marcadores