No último dia 24, EDUARDO GUIMARÃES do Blog CIDADANIA. COM disparou, via Twitter, denúncia sobre pesquisas falsificadas que seriam divulgadas contra Lula e Dilma Rousseff dizendo que teriam perdido popularidade por conta de apoio a José Sarney. No sábado, dia 25, ele publicou também o post “Pesquisas Frias no forno”, dizendo que fonte que tinha na Folha de São Paulo informou-lhe que dentro de poucos dias a mídia divulgaria as tais pesquisas “frias”.
Pois bem. Ontem, vários portais, divulgaram, assim como previra o EDUARDO, uma pesquisa encomendada pelo PSDB ao Instituto Análise, "indicando" que a intenção de votos na candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, caiu, em junho, de 5 a 8 pontos porcentuais. TUDO COMO "PREVIRA" O EDUARDO, do Blog CIDADANIA.COM!
Essa variação, JUSTIFICA O TEXTO publicado pelos portais, ocorre quando se substitui a lista de seus possíveis adversários. A perda de votos de Dilma, que equivale ao eleitorado que ela havia conquistado em maio, foi causada por sua menor exposição na imprensa e pelo desgaste sofrido pelo governo por apoiar o presidente do Senado, José Sarney.
Alega a PESQUISA, que foi esse o motivo também da redução em 3 pontos porcentuais na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
UM CLIENTE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA
"a parcela mais educada da população – ou seja, a elite brasileira – é menos preconceituosa, menos estatizante e tem valores sociais mais sólidos do que a parcela formada pelos brasileiros menos escolarizados".
Exatamente o contrário do que costumamos apregoar, ao que ele preconiza como mito do "povo sábio" e da "elite retrógrada", entre outros anacronismos que afirma: A história já se encarregou de enterrar.
No seu livro, A Cabeça do Eleitor (308 páginas, 40 reais, editora Record), o sociólogo se arrisca a provocar nova grita. Com base na análise de 150 eleições – municipais, estaduais e presidenciais –, Almeida analisa a lógica que orienta a escolha de um candidato por parte do eleitor brasileiro. E chega à conclusão de que essa lógica é bem mais simples do que se poderia supor. Constrangedoramente simples até:
o brasileiro vota a favor do governo ou do candidato do governo se considera que sua vida está boa ou melhorou. E vota no candidato da oposição se considera que ela está ruim ou piorou. Questões como ética, corrupção, separação entre o público e o privado não entram nessa conta. "O eleitorado, sobretudo o de baixa renda, vota em função de suas necessidades imediatas e da satisfação dessas necessidades", concorda o sociólogo Demétrio Magnoli.
Marcos Issa/Argosfoto |
Alberto Almeida: pesquisas que vão ao X da questão |
No livro, Almeida enumera os cinco fatores que, segundo ele, compõem a lógica "simples, direta e pragmática" que orienta o voto do eleitor brasileiro. O primeiro deles, e, de longe, o mais importante, é aquele que o autor chama de "avaliação do governo".
O livro mostra que, em todas as eleições presidenciais realizadas no Brasil após o regime militar, os índices de avaliação do governo – tanto positivos quanto negativos – tiveram relação direta com o resultado do pleito. "No caso de governos bem avaliados, o que ocorre é que o eleitor, satisfeito com a gestão em curso, não quer correr riscos", explica Almeida. "Assim, tende a votar no candidato do governo ou no nome que disputa a reeleição." O contrário é igualmente verdadeiro, como mostram alguns dos resultados eleitorais que o sociólogo analisa. Em setembro de 1989, por exemplo, às vésperas da eleição que escolheria o sucessor de José Sarney, apenas 5% da população considerava seu governo ótimo ou bom.
Tá explicado porquê na PESQUISA(?) LULA e DILMA CAIRAM de 5 a 8%...
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