Desgoverno de Yeda Crusis escancarado
Apesar de os procuradores da República não divulgarem as provas que fazem de nove nomes públicos réus, é possível prever os próximos passos do processo ajuizado nesta quarta-feira na 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria.
O MPF requereu o levantamento do sigilo das provas que embasaram a ação. Os procuradores se limitaram a dizer que os nomes citados são beneficiários, operadores ou intermediários de irregularidades. A Justiça Federal deve se manifestar sobre o pedido nos próximos dias.
— Não haverá moleza para estes réus — afirmou o promotor Adriano dos Santos Raldi.
Conforme a procuradora Jerusa Burmann Viecili, a juíza federal Simone Barbisan Fortes "terá de analisar e notificar os réus para que apresentem sua resposta à Justiça". Na hipótese de acatar a denúncia do MPF, Simone notificará as nove pessoas para que possam apresentar defesa — o que terá de ser feito em até 15 dias.
A ação pode resultar na perda dos direitos políticos dos reús envolvidos, informaram os procuradores que apresentaram a ação neste tarde em entrevista coletiva. Além disso, a peça prevê que eles, caso condenados, devolvam aos cofres públicos os valores tomados de forma irregular. Ao contrário de uma ação criminal, a ação não prevê a prisão dos acusados.
Caso o pedido dos procuradores seja acatado pela Justiça Federal, os reús políticos também deverão deixar os cargos até o fim do processo e fica vetada a contratação dos reús por parte do poder público.
O MPF requereu o levantamento do sigilo das provas que embasaram a ação. Os procuradores se limitaram a dizer que os nomes citados são beneficiários, operadores ou intermediários de irregularidades. A Justiça Federal deve se manifestar sobre o pedido nos próximos dias.
— Não haverá moleza para estes réus — afirmou o promotor Adriano dos Santos Raldi.
Conforme a procuradora Jerusa Burmann Viecili, a juíza federal Simone Barbisan Fortes "terá de analisar e notificar os réus para que apresentem sua resposta à Justiça". Na hipótese de acatar a denúncia do MPF, Simone notificará as nove pessoas para que possam apresentar defesa — o que terá de ser feito em até 15 dias.
A ação pode resultar na perda dos direitos políticos dos reús envolvidos, informaram os procuradores que apresentaram a ação neste tarde em entrevista coletiva. Além disso, a peça prevê que eles, caso condenados, devolvam aos cofres públicos os valores tomados de forma irregular. Ao contrário de uma ação criminal, a ação não prevê a prisão dos acusados.
Caso o pedido dos procuradores seja acatado pela Justiça Federal, os reús políticos também deverão deixar os cargos até o fim do processo e fica vetada a contratação dos reús por parte do poder público.
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