Líder comunitária revela como a polícia age em Heliópolis
Em entrevista ao Vermelho, a presidente da União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco (Unas), Antônia Cleide Alves, de 45 anos, discorreu sobre os acontecimentos no dia da morte da estudante Ana Cristina, de 17 anos, ocorrida durante um tiroteio entre policiais e ladrões de um carro no último 31 de agosto. A presidente da Unas falou também sobre a presença do Estado em Heliópolis, sobre educação, sobre juventude e sobre as perspectivas do Brasil.
Diretores da Unas. O entrevistado Régis é o terceiro da direita para a esquerda, de bigode.
Na rua da Mina Central, uma biblioteca comunitária, uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei), uma quadra poliesportiva, um Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) e finalmente a sede da Unas. Isso tudo em menos de 500 metros de uma rua estreita na segunda maior favela da América Latina: Heliópolis.
Heliópolis tem cerca de um milhão de metros quadrados e aproximadamente 100 mil habitantes, dividos em 5 núcleos (Mina, Lagoa, Flamengo, Viracopos e São Francisco). A favela se ergueu a partir da ocupação dos espaços, contrariando a prefeitura da época, e lá se organizou um forte movimento que fez parte da efervescência política que vivia o Brasil na década de 80, com a possibilidade da construção de um novo Brasil a partir do fim dos anos de chumbo.
Cleide é nordestina e mora em Heliópolis desde 1971 e participa do movimento comunitário no bairro desde 1983. Ela já fez Contabilidade e atualmente estuda Psicologia, com uma das 1.100 bolsas que a entidade conquistou para a comunidade. A Unas veio a ser organizada institucionalmente a partir de 1987, é uma entidade que compõe a Central de Movimentos Populares (CMP) e desde a primeira gestão Cleide já compôs a diretoria em várias funções, tendo sido eleita presidente em janeiro de 2009. O foco da associação é educação, e a presidente afirma que a atuação da Unas é para fazer de Heliópolis um "bairro educador".
Além da Cleide, falou para o Vermelho o DJ Reginaldo José Gonçalves, de 31 anos. Ele é o "Régis" da rádio Heliópolis e diretor de Comunicação da Unas. Régis também é bolsista, ele estuda Administração.
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Heliópolis tem cerca de um milhão de metros quadrados e aproximadamente 100 mil habitantes, dividos em 5 núcleos (Mina, Lagoa, Flamengo, Viracopos e São Francisco). A favela se ergueu a partir da ocupação dos espaços, contrariando a prefeitura da época, e lá se organizou um forte movimento que fez parte da efervescência política que vivia o Brasil na década de 80, com a possibilidade da construção de um novo Brasil a partir do fim dos anos de chumbo.
Cleide é nordestina e mora em Heliópolis desde 1971 e participa do movimento comunitário no bairro desde 1983. Ela já fez Contabilidade e atualmente estuda Psicologia, com uma das 1.100 bolsas que a entidade conquistou para a comunidade. A Unas veio a ser organizada institucionalmente a partir de 1987, é uma entidade que compõe a Central de Movimentos Populares (CMP) e desde a primeira gestão Cleide já compôs a diretoria em várias funções, tendo sido eleita presidente em janeiro de 2009. O foco da associação é educação, e a presidente afirma que a atuação da Unas é para fazer de Heliópolis um "bairro educador".
Além da Cleide, falou para o Vermelho o DJ Reginaldo José Gonçalves, de 31 anos. Ele é o "Régis" da rádio Heliópolis e diretor de Comunicação da Unas. Régis também é bolsista, ele estuda Administração.
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