Apesar da forte concorrência de Chicago, Madri e Tóquio, a candidatura brasileira fez uma intensa campanha, principalmente nos últimos dias, já em Copenhague, onde aconteceu a eleição do COI. Comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comitiva do Brasil tinha ministros, políticos, esportistas e celebridades. O trabalho foi convencer os eleitores da importância que a Olimpíada terá para o Rio e comprovar que a cidade tem condições de cumprir o prometido.
Rio de Janeiro vence e sedia as Olimpíadas (02/10) Agência Estado
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O Rio será a sede da Olimpíada de 2016. Em acirrada eleição realizada nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca, a cidade brasileira derrotou Chicago, Tóquio e Madri, ganhando o direito de organizar os Jogos Olímpicos pela primeira vez na história da América do Sul. Assim, o Brasil receberá os dois maiores eventos do esporte mundial num período de dois anos, porque também será palco da Copa de 2014.
Veja fotos da festa que tomou conta de Copacabana
Confira a galeria da comemoração brasileira em Copenhague
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Essa foi a quarta ocasião em que o Brasil entrou na disputa para receber uma Olimpíada, depois de duas tentativas frustradas com o próprio Rio e outra com Brasília. Dessa vez, porém, veio a sonhada vitória. Com um projeto consistente, que teve amplo apoio governamental e popular, a candidatura brasileira apostou no ineditismo do evento na América do Sul e conseguiu ganhar o voto de confiança dos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Apesar da forte concorrência de Chicago, Madri e Tóquio, a candidatura brasileira fez uma intensa campanha, principalmente nos últimos dias, já em Copenhague, onde aconteceu a eleição do COI. Comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comitiva do Brasil tinha ministros, políticos, esportistas e celebridades. O trabalho foi convencer os eleitores da importância que a Olimpíada terá para o Rio e comprovar que a cidade tem condições de cumprir o prometido.
O orçamento do Rio prevê investimentos de cerca de US$ 14 bilhões, divididos entre a organização do próprio evento, a construção de instalações esportivas e as obras de infraestrutura na cidade - dinheiro que virá em grande parte dos cofres públicos. Mas o legado que a Olimpíada deixará foi um dos maiores argumentos da candidatura brasileira, principalmente diante de rivais como Chicago, Madri e Tóquio, potências que não precisam de tantas melhorias quanto o Rio.
Dessa vez, o temor da violência carioca não foi problema. O sucesso dos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando o Rio viveu clima de tranquilidade, ajudou bastante nesse quesito. Mas o COI já lembrou que o Brasil terá muito trabalho pela frente, com diversos problemas para serem resolvidos, principalmente na infraestrutura da cidade, e grandes obras a serem realizadas. Portanto, a festa brasileira não pode demorar muito: já é hora de começar a preparação para 2016.
Veja o vídeo da campanha do Rio de Janeiro
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